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Cidade chora morte de Álvaro Ferreira Pinto

O médico Álvaro Ferreira Pinto, um dos mais reconhecidos urologistas do País e fundador do primeiro serviço de Urologia no distrito de Castelo Branco, morreu na passada sexta-feira, 29, aos 85 anos.

Em nota de pesar, o Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira (CHUCB) vinca as qualidades “técnicas, profissionais e humanas” do médico. Ferreira Pinto foi nacionalmente agraciado pela sua intervenção no domínio da Saúde, tendo recebido, em 2009, a medalha de ouro da então ministra da Saúde, Ana Jorge.  “Enaltecer as qualidades técnicas, profissionais e humanas deste vulto da medicina em Portugal, nunca será suficiente, tal como nunca será demais qualquer reconhecimento ou agradecimento, que lhe possamos expressar, face à dedicação e empenho, que muito fervorosamente votou, a todos os seus doentes, a todas as causas cívicas nas quais se envolveu e mormente ao saber, à práxis e ao ensino da sua vocação médica”, é referido em comunicado. O CHUCB salienta igualmente que Ferreira Pintou foi referência para várias gerações de médicos.

Além do CHUCB, outras personalidades e entidades mostraram o seu lamento pela morte de Ferreira Pinto. A Câmara da Covilhã, na sua página nas redes sociais, lembra um dos “mais respeitados e prestigiados médicos urologistas do País” e a sua “abnegada participação cívica” com o seu contributo à política local.  “O desaparecimento do Dr. Álvaro Ferreira Pinto representa uma enorme perda para a Covilhã. Perdemos um cidadão e profissional exemplar, um amigo, um homem bom” frisa a autarquia. A concelhia do PSD da Covilhã lembra um médico “de excelência, humanista, pessoa dedicada à sua vida profissional e sempre disponível para ajudar o seu partido de coração e o seu concelho”. E um homem “de uma fibra inigualável que deixa saudades a todos aqueles que lidaram com ele.”

Carlos Pinto, que foi presidente da Câmara quando Ferreira Pinto liderava a Assembleia Municipal, recorda o papel do médico na construção do novo hospital e da Faculdade de Medicina. “Era de uma elegância de condutas e de relacionamentos como raramente encontrei na vida. A Covilhã fica mais pobre e com ele leva um pouco de cada um que o conheceu” afirma.

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