Cinco noites de história e música no Verão no Centro Histórico

Em agosto as ruas do Centro Histórico da Covilhã vão ser palco de mais cinco visitas encenadas e de cinco concertos com músicos emergentes na oitava edição do Verão do Centro Histórico, que se realiza às sextas-feiras e tem início dia 1.

As visitas históricas encenadas, guiadas pela atriz Joana Poejo, têm início às 21:30 no local onde se realiza o espetáculo do dia e termina no mesmo sítio, cerca de uma hora depois.

Este ano atuam os José Pinhal Post-Mortem Experience no Largo do Calvário, dia 1; Homem em Catarse dia 8 no Pátio dos Escuteiros; Velhote do Carmo dia 15 junto ao Oriental de São Martinho; Luca Argel dia 22 atrás da Câmara e os sons locais de Robin Tolle dia 29 na Rua Batista Leitão, junto à Rua Portas do Sol.

A vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara da Covilhã, Regina Gouveia, considerou que “este é um evento muito especial para a Covilhã e para os covilhanenses”, que chega a todas as faixas etárias e a pessoas letradas e não letradas, configurando-se como um “uma forma de comunicar o património local de uma forma muito inclusiva”.

“O Verão no Centro Histórico está ancorado a uma área da nossa cidade em termos de história e de património local”, salientou a autarca, segundo a qual, com o evento, se tem procurado “ampliar o sentimento de pertença” e estreitar laços entre a comunidade e a sua História, dando a conhecer locais, curiosidades e personagens ligados à cidade.

Segundo Regina Gouveia, um dos propósitos tem sido levar os covilhanenses e visitantes a valorizarem o património, porque passam a conhecê-lo melhor.

A outra dimensão pretende apresentar na Covilhã, no Centro Histórico, música e músicos emergentes, “em locais inusitados ou improváveis, mas emblemáticos do ponto de vista do património”.

Todos os concertos, que começam à hora e no local onde termina a visita encenada, são de entrada gratuita.

João Rocha, o programador, sublinhou a preocupação em “unir sempre a vertente mais didática à nova música nacional” e, nomeadamente com o espetáculo José Pinhal Post-Mortem Experience, “tentar chegar a um público ainda mais jovem” nos concertos.

Patrícia Pinto, do departamento de Cultura do município, adiantou que, durante três dias, se vai passar por lugares onde não se esteve antes, como é o caso do Pátio dos Escuteiros, a zona junto ao Oriental e a Rua Batista Leitão.

A vereadora frisou que não é possível adiantar muito sobre o roteiro de cada visita encenada, porque “tem sempre o elemento surpresa”.

Ao longo dos últimos sete anos, foram feitas mais de sete sessões, adiantou Regina Gouveia.

 

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