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Cláudia Pascoal ajuda a dar cor à festa da cereja de Alcongosta

Evento que celebra o fruto-emblema da freguesia decorre entre 7 e 10 de junho

A cantora Cláudia Pascoal, que atua na noite de sábado, 8, no centro da aldeia, na Festa da Cereja de Alcongosta, a cinco minutos de distância do Fundão, é um dos artistas que vai animar o evento onde o fruto é servido ao natural, mas também de muitas outras formas.

Na 18.ª edição da Festa da Cereja, além de concertos, animação de rua, animação infantil, tasquinhas onde se perde a conta aos produtos derivados da cereja, conversas sobre a evolução científica e tecnológica sobre os cerejais e cozinha ao vivo de pratos com cereja há este ano oficinas experimentais de esparto, artesanato que foi até há algumas décadas elemento fundamental da economia de Alcongosta.

A abertura está marcada para as 19:00 desta sexta-feira e nos restantes às 10:00.

Segundo Paulo Fernandes, presidente da Câmara do Fundão, a Festa da Cereja faz parte da ativação da marca Cereja do Fundão e está integrada num conjunto alargado de eventos “que fazem parte da campanha de valorização e proteção da marca”.

O autarca refere que passam habitualmente pelo evento “cerca de 20 a 25 mil pessoas”, mais de metade de fora da região, o que significa um impacto significativo também na hotelaria e restauração.

De acordo com o presidente do município, a capacidade hoteleira no concelho “está praticamente lotada” e até à data as reservas devem chegar aos 100%.

Paulo Fernandes acrescenta que esta é uma forma de comprar diretamente ao produtor e se trata de “um comércio totalmente justo, com a comunidade, sem intermediários”.

Num ano em que a perda de produção pode rondar os 70%, dependendo das variedades, o presidente do município disse ter a garantia de que na Festa da Cereja de Alcongosta não vai faltar o fruto para venda.

“A informação que tenho é que vamos ter cereja suficiente para animar e dinamizar esse mercado local da Cereja da Festa, da Cereja do Fundão”, realçou o edil.

Paulo Fernandes adianta que a fileira da cereja tem no concelho um impacto de cerca de 20 milhões de euros, num concelho onde há dois mil hectares de cerejeiras plantados, embora cerca de 500 a 600 hectares estejam sempre a ser replantados.

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