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Cláudia Pascoal e Sara Correia atuam na Covilhã na Fiada

A Fiada – Feira Internacional de Artesanato, Design e Outras Artes pretende promover o diálogo entre o artesanato, o design e outras artes, para que dessas pontes nasçam sementes para a criação de peças inovadoras.

Cláudia Pascoal, dia 1 de setembro, e Sara Correia, no dia seguinte, são os nomes mais sonantes do cartaz musical da Fiada – Feira Internacional de Artesanato, Design e Outras Artes, que se realiza entre 31 de agosto e 3 de setembro no Jardim das Artes e na Biblioteca Municipal, com o objetivo de promover o diálogo entre o artesanato, o design e outras artes, para que dessas pontes nasçam sementes para a criação de peças inovadoras.

Segundo Regina Gouveia, a vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara da Covilhã, organizadora do certame, as duas artistas foram escolhidas por espelharem a lógica que preside à Fiada: aliar a tradição ao que é contemporâneo.

Ao palco sobem também os Musicalbi e o músico covilhanense João Gonçalves, numa segunda edição da Fiada que tem como novidade o Palco Tradições, por onde vão passar Noa Noa, as Adufeiras de Idanha-a-Nova, Tremissis Ensemble e Casa Comum, uma programação da responsabilidade Cidade Criativa da UNESCO na área da música, Idanha-a-Nova, uma das convidadas para o evento.

Ampliar o mercado através da inovação

Para Regina Gouveia, a inovação e o contacto com outros criadores podem ajudar a potenciar a inovação e a Fiada pretende ter o papel de estimular o diálogo e dar ferramentas para facilitar a “reinterpretação do artesanato” e, dessa forma, os artesãos poderem “ampliar o seu mercado”.

“O artesanato, nos moldes mais tradicionais, não chega a alguns segmentos das comunidades e, através da sua atualização, pode conseguir interessar a outros mercados. Pode haver uma relação mais efetiva entre o saber tradicional e o criar em conceitos de modernidade”, salientou hoje a autarca, durante a conferência de imprensa de apresentação da Fiada.

Segundo Regina Gouveia, o objetivo da Fiada é destacar o artesanato, o design, as artes têxteis, para “desenvolver caminhos de inovação que tenham que ver com a reinterpretação, com a atualização do artesanato” e, através de bons exemplos, estimular os artesãos locais e a produção na região aliada a conceitos de inovação.

40 vagas para 90 artesãos inscritos

A Fiada acolhe, no Jardim das Artes, a Feira Nacional de Artesanato, com a presença de 40 artesãos certificados, 20 deles da região Centro do país, entre um total de 90 candidaturas.

A vereadora acentuou os “passos à frente” dados na “afirmação da dimensão internacional” do evento, com a presença de duas cidades brasileiras que, à semelhança da Covilhã, têm o selo de Cidade Criativa da UNESCO na área do design, Brasília e Fortaleza, assim como o acolhimento do Peninsulares – Encontros Ibéricos de Arte Têxtil Contemporânea.

De acordo com Regina Gouveia, “a dimensão internacional é um passo muito importante na feira” e é nestes moldes que se perspetivam as edições seguintes.

“Nesta segunda edição, a dimensão internacional vai estar assumida de forma muito mais evidente, porque teremos duas cidades criativas da UNESCO do Brasil: Brasília e Fortaleza, que nos vão dar a honra de trazer o design e o design também associado ao artesanato”, realçou a autarca.

“Ampla” componente formativa

Regina Gouveia destacou a “componente formativa ampla” da Fiada, com várias oficinas agendadas para artesãos, para o público em geral e outras direcionadas para crianças, com o intuito de “as despertar para a estética” e para as pontes “entre a produção artesanal e o design”.

A vereadora explicou ter sido necessário alargar o espaço da Fiada do Jardim das Artes à Biblioteca Municipal, para onde estão previstas oficinas, tertúlias, exposições e instalações.

A atribuição de um prémio pecuniário de 500 euros para a melhor peça de artesanato, que alie a inovação a traços identitários da Covilhã, é outra das novidades.

O prémio é atribuído pela Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor para distinguir “o pensar diferente”, o “conseguir materializar numa obra de arte o que é a essência da Covilhã” e para “motivar outros a fazer diferente”, salientou o presidente da entidade, João Marques.

A Fiada tem um orçamento de 50 mil euros, valor comparticipado pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional em cerca de 17 mil euros.

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