Um concerto do músico português Samuel Úria, no dia 8, pelas 21:30, é o grande destaque da programação do mês de novembro do Teatro Municipal da Covilhã, que inclui como propostas, além da música, a dança e o teatro.
No dia 1, sábado, às 21:30, sobe ao palco o espetáculo de dança “AmarAmália”, pela Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo (CPBC). Com coreografia de Vasco Wellenkamp, a CPBC presta a sua homenagem à fadista Amália Rodrigues, cuja vida, carreira e voz passaram a confundir-se com o próprio País. Nas palavras do coreógrafo, um espetáculo que presta uma “homenagem sincera a essa extraordinária e inesquecível artista que tornou o fado universal e orgulho do nosso povo.”
Depois, no dia 6, às 21:30, é o “stand-up-comedy” que toma conta do palco, com “Snob”, de Carlos Coutinho Vilena, numa organização da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI).
Dia 8, sábado à noite, o concerto do músico Samuel Úria, que acompanhado pela sua banda apresenta na Covilhã o novo e muito elogiado álbum “2000 A.D.”. “Em palco, as suas canções ganham nova dimensão: se os novos temas têm na coesão que os liga um dos seus pontos fortes, a sua mistura com as composições com que nos tem inquietado ao longo da sua carreira comprovam estarmos perante um dos mais interessantes cantautores do século XXI” explica o TMC em comunicado. Úria destaca-se entre pares pela sua singularidade no uso da língua materna. As suas canções podem ser encontradas no repertório de Ana Bacalhau, Ana Moura, António Zambujo, Cindy Kat, Clã, Cláudia Pascoal, HMB, Marta Hugon ou Miguel Araújo. Samuel Úria atua na Covilhã após “2000 A.D” ter vencido o galardão de Melhor Canção na XXIX gala dos Globos de Ouro e do músico de Tondela ter realizado os seus primeiros concertos em nome próprio nos Coliseus de Lisboa e do Porto.
No dia 13, também à noite, há teatro com a peça “Os das Latas de Conserva”, de Edward Bond, pela Companhia de Teatro de Braga. Este espetáculo realiza-se no âmbito do Festival de Teatro da Covilhã 2025, organizado pelo Teatro das Beiras.
No dia 15, um sábado, é o músico Noiserv, que celebra 20 anos de carreira, quem se apresenta em palco, com o novo álbum “7305”, o quinto da sua carreira. Projeto a solo do multi-instrumentista David Santos, Noiserv já foi apelidado de “homem-orquestra” ou “banda de um homem só”.
No dia 22, o TMC apresenta um concerto que marca o regresso aos palcos de uma das mais marcantes bandas do início do novo milénio: os Mesa. A banda regressa em 2025 para uma tournée muito especial e com a sua formação original, Mónica Ferraz e João Pedro Coimbra.
A programação de novembro encerra no dia 29, à noite, com “Uma Brancura Luminosa”, de Jon Fosse. A peça é interpretada por Ricardo Pereira e Sandra Barata Belo, com adaptação e encenação de Sandra Barata Belo, e pretende ser uma adaptação para teatro da mais recente obra de ficção do escritor norueguês Jon Fosse, Prémio Nobel da Literatura em 2023. “Uma Brancura Luminosa” resulta de uma co-produção da estrutura artística Beladona com o Teatro Municipal da Covilhã, o Centro de Artes de Ovar, o Cineteatro Louletano, o Teatro Municipal de Ourém e a Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão.
