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Concurso deserto para obras no silo do Sporting

Presidente do município disse estar à procura de uma solução que abrevie a situação

O concurso público lançado pela Câmara da Covilhã para as obras no parque de estacionamento subterrâneo do Sporting ficou deserto e o presidente da autarquia, Vítor Pereira, disse no final da reunião privada do executivo de sexta-feira, 7, que está “à procura de uma solução que abrevie” o problema, sem ter adiantado qual.

Vítor Pereira explicou a falta de interessados na empreitada com as muitas obras em curso em todo o país ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência, com a especulação e com a inflação.

O tema foi recordado pela oposição, que voltou a manifestar preocupação por o silo, que faz parte da concessão do plano de mobilidade, não estar ainda a funcionar, como era suposto, e o receio de que essa falha venha a ser utilizada como “moeda de arremesso” da empresa concessionária para pedir uma eventual indemnização, ou para reclamar mais lugares tarifados à superfície.

O presidente da Câmara da Covilhã lembrou que o município não é o proprietário do edifício, detido pelo Sporting da Covilhã, a quem a edilidade paga renda mensal, e acrescentou que “o Sporting da Covilhã não tinha o espaço devidamente legalizado”.

Em abril o edil adiantou que o silo do Sporting ia reabrir até setembro, até “ao início das aulas” e que as bicicletas e trotinetas elétricas estarão a circular “até finais de junho, princípios de julho”.

Segundo Vítor Pereira, em esclarecimentos prestados na Assembleia Municipal de 29 de abril, a entrega de propostas para as obras a fazer no silo do Sporting estava prevista até 6 de maio, um concurso com um valor-base de 199 mil euros e com um prazo de execução previsto de 45 dias.

Sobre os meios de mobilidade suave, Vítor Pereira afirmou ter a indicação da empresa concessionária, a MoviCovilhã, detida pela Transdev, de que em “finais de junho, princípios de julho, teremos aí a corrida inaugural de trotinetes e bicicletas” elétricas.

 

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