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Confecção deixa 50 no desemprego

A empresa de confecções Riofato, localizada em Maçaínhas, freguesia do concelho de Belmonte, pediu a insolvência e vai deixar no desemprego cerca de 50 trabalhadores, a maioria dos quais mulheres, revelou na passada semana à agência Lusa fonte sindical.

“Infelizmente, é verdade. As operárias começaram a sentir que havia cada vez menos trabalho e pedimos imediatamente uma reunião à administração, durante a qual nos comunicaram que já tinham apresentado o pedido a insolvência no dia 19 e que a empresa ia mesmo fechar”, afirmou a presidente do Sindicato Têxtil da Beira Baixa, Marisa Tavares. A empresa tinha previsto encerrar na passada sexta-feira, 27, e as trabalhadoras já começaram a receber cartas de despedimento.

“O que nos disseram na reunião é que não tinham trabalho suficiente para se manterem, e que isso decorria da pandemia”, acrescentou a responsável desta estrutura sindical afecta à CGTP. Marisa Tavares adiantou que já foi nomeado um administrador de insolvência, que o Sindicato espera que ainda possa estabelecer diligências no sentido de procurar verificar se há algum empresário ou empresas que queira ajudar a viabilizar a fábrica e a manter os postos de trabalho. Além disso, assegurou, o Sindicato Têxtil vai continuar a acompanhar a situação para garantir que os direitos dos trabalhadores são todos salvaguardados e que o património da empresa é protegido no sentido de poder ser usado para garantir os pagamentos que falta fazer aos trabalhadores, nomeadamente o ordenado deste mês e o valor relativos aos subsídios de férias.

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