As contas do exercício de 2020 da Câmara da Covilhã e as contas consolidadas do município, que integram os exercícios das empresas em que a autarquia tem participação, foram aprovadas na Assembleia Municipal de sexta-feira, 25.
O Relatório e Gestão de Actividades do município foram aprovadas com 21 votos a favor, seis contra, do CDS e PCP, e três abstenções, do movimento De Novo Covilhã.
Já as Contas Consolidadas relativas ao ano passado contaram com 21 votos favoráveis e os votos contra de toda a oposição: CDS, DNC e PCP. O PSD não se fez representar na sessão por qualquer eleito.
Marco Gabriel, do PCP, criticou a “diminuição de informação das contas consolidadas” e referiu que “a evolução que se nota de 2018 para cá foi a gestão do saldo orçamental para o último ano de mandato”, quando deliberações tomadas este ano podiam tê-lo sido em 2020 e essas verbas “serem colocadas ao serviço das populações”.
Pelo CDS, João Caldeira criticou a maioria socialista por gerir a câmara “como se de uma empresa se tratasse”. “Aquilo que fica deste resultado num ano a todos os níveis excepcional é que havia verba para se fazer diferente, para se fazer mais”, acrescentou.
Luís Fiadeiro, do DNC, referiu não haver “referência sobre investimentos”.
Vítor Pinho, do PS, realçou o “enorme aumento das amortizações” e alertou que “tendo em conta a incerteza” que se vive, tendo em conta a pandemia, “é importante manter liquidez”.
“A análise financeira é tão fraca que nem merece resposta”, respondeu o presidente, Vítor Pereira, que não interveio em nenhum destes dois pontos da extensa ordem de trabalhos.
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