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Contas consolidadas com saldo negativo de 1,8 milhões

Presidente justifica com redução de impostos e aumento dos apoios

 

A Assembleia Municipal da Covilhã da Covilhã aprovou dia 25, com os votos contra da oposição, as contas consolidadas da autarquia, que incluem as empresas em que a edilidade tem participação, com um resultado negativo de 1,8 milhões de euros.

Segundo o presidente do município, Vítor Pereira, o saldo negativo de 1,856 mil euros da esfera municipal “é uma opção” e deve-se à redução de impostos, reforço dos apoios às freguesias, famílias, empresas e IPSS e ao aumento do investimento, frisando que a autarquia tem dinheiro em caixa “para fazer face a compromissos” e apontou a redução da dívida, de menos 708 mil euros.

“O grupo municipal está de boa saúde. Continuaremos a realizar obra, porque temos dinheiro para isso, porque fizemos um esforço para isso”, salientou Vítor Pereira.

As bancadas da oposição consideraram que a maioria está a guardar os investimentos necessários para o último ano de mandato e criticaram a ausência de informações sobre as empresas municipais.

“As contas individuais não aparecem”, apontou Fernando Pinheiro, do movimento Covilhã Tem Força, acentuando que “ninguém se pode desresponsabilizar pela forma como gere os dinheiros públicos”.

Marco Gabriel, do PCP, fez uma análise detalhada ao relatório, mencionou os 1,7 milhões de disponibilidades de caixa e depósitos bancários, o saldo orçamental de 13 milhões, os resultados negativos acumulados e transitados de 36 milhões de euros, o passivo global de 53 milhões de euros e o aumento de dois milhões em gastos com pessoal.

“Há resultados negativos, mas ao mesmo tempo há dinheiro disponível”, vincou o eleito comunista. “Com a dívida estabilizada, recursos não faltam, sejam humanos, sejam financeiros, então porque não avançar mais rápido na resolução dos problemas das freguesias e das pessoas?”, questionou Marco Gabriel.

João Bernardo, do CDS, criticou a ausência de certificação de contas da ADC e afirmou não compreender como é que a ICOVI, “uma empresa de gestão de ativos do município, dê 176 mil euros de prejuízo”. Para o eleito centrista os 1,8 milhões de resultado líquido negativo espelham a “inação da câmara”. “Estamos a aumentar o custo com pessoal, mas na prática os problemas não são resolvidos”, censurou.

Pelo PSD, Hugo Lopes considerou o relatório apresentado “um embuste”, criticou a não certificação de contas da ADC, lamentou que as contas das empresas municipais, ao contrário do que determina a lei, não sejam enviadas aos eleitos e sublinhou que a dívida a fornecedores aumentou para 2 milhões 230 mil euros.

Vânia Neves, do PS, enalteceu a redução do passivo em 800 mil euros, o fortalecimento do património, a redução da dívida, os 11 milhões de gastos com amortizações e elogiou a “gestão prudente e eficaz” dos socialistas e as “finanças robustas”.

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