Joel Vital foi, na passada quinta-feira, 20, cooptado para o cargo de presidente da direção do Sporting da Covilhã numa assembleia geral de sócios em que reinou a confusão, e a contestação, por não ter sido divulgado o resultado da votação. Aliás, este foi um dos principais pontos de discórdia, uma vez que se esperava que a mesma fosse por voto secreto, mas acabou por ser de braço no ar, por decisão da maioria dos sócios, com o presidente da mesa, Francisco Moreira, a ser muito contestado pois, segundo alguns, teria dito que o método não seria este.
Certo é que acabou por anunciar a cooptação de Joel, mas sem divulgar o resultado, com alguns sócios a contestarem e a pedirem eleições antecipadas no clube. Joel Vital fica assim à frente do clube, mas garantiu na reunião que ato eleitoral será antecipado para o final desta temporada. O novo líder serrano, também ele, criticou a maneira como os trabalhos foram conduzidos. “A assembleia deveria ter sido melhor dirigida. Foi isso que levantou este burburinho”, disse à RCB, defendendo que o clube, neste momento, não estaria em situação de ir a votos, mas garantindo que não está “agarrado a nada” e que serão sempre os sócios a decidir.
Também as contas do clube, de julho de 2024 a junho de 2025, foram aprovadas por maioria, com um saldo negativo de 126 mil euros, tendo neste momento o clube serrano um passivo superior a 330 mil euros, com a SDUQ a dar um prejuízo de 350 mil euros na última temporada. Recorde-se que há duas semanas atrás, Joel Vital apresentou um projeto com dois investidores estrangeiros para o clube, e anunciou a intenção de requerer uma assembleia geral para a constituição de um Sociedade Anónima Desportiva (SAD).
