Procurar
Close this search box.

ContraDança em quatro cidades da região

Luis Fernando Assunção

A região Centro vai ser a sede do movimento artístico contemporâneo de Portugal entre amanhã, sexta-feira, 1, e dia 16 de Outubro.  Covilhã, Seia, Fornos de Algodres e Gouveia são as cidades que irão receber 12ª edição do ContraDança Festival de Dança e Movimento Contemporâneo, através de espectáculos de diferentes expressões artísticas que envolvem dança, teatro, música e arte performativa. “Será uma mistura de linguagens, experimentação, espectáculos visuais para questionar nossa realidade e não para apenas entreter”, define o director do evento, Rui Pires.

O Festival existe desde 2006, embora não tenha sido realizado todos os anos desde essa data. Com orçamento de 80 mil euros, o evento trará espectáculos inéditos ou que estão na sua segunda apresentação e se tornou um dos mais importantes do género no País. “É um festival que nasceu no Interior, na Covilhã e Castelo Branco, e hoje é um dos mais importantes e ímpar, um evento único”, explica o director artístico da ASTA – Teatro e Outras Artes (organizadora do evento), Sérgio Novo.

Um dos principais objectivos do festival, além de promover e desenvolver diferentes formas artística, é de descentralizar a arte para locais do Interior. Neste ano um novo município, Seia, passou a fazer parte das cidades que sediam os eventos, apontando para um crescimento futuro do evento com a adesão de novas localidades. “São artistas e grupos emergentes que trazem novidade a esses territórios, daí a importância do festival”, explica a vereadora com a pasta da cultura na Câmara da Covilhã, Regina Gouveia.

Nesta edição, a Covilhã terá espectáculos entre os dias 10 a 16 de Outubro. Dois destaques pisarão o palco do New Hand Lab: a “Máquina de Encarnar” e “Iniciação”. No primeiro, trata-se de um espectáculo performativo de acto único que explora o paradoxo e a violência das relações entre os seres humanos. É uma máquina que quer transformar um acto teatral passivo numa manifestação artística de alerta. Uma luta num espaço fechado, onde a vítima já está escolhida.

Texto completo na edição papel do NC.

VER MAIS

EDIÇÕES IMPRESSAS

PONTOS
DE DISTRIBUIÇÃO

Copyright © 2021 Notícias da Covilhã