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Covilhã aprova orçamento de 46 milhões de euros

Para a oposição, da Coligação “Juntos Fazemos Melhor” (CDS/PSD), um orçamento para “cumprir calendário”. Para a maioria socialista na Câmara da Covilhã, um orçamento para “cumprir promessas”. O executivo covilhanense aprovou, na passada segunda-feira, 20, por maioria, em reunião extraordinária, a proposta de orçamento para 2022, bem como as grandes opções do plano e plano plurianual de investimento, no valor de 46 milhões 216 mil euros. Um documento que, face a 2021, baixa cerca de 1,8 milhões de euros (neste ano o orçamento foi de 48 milhões).

Para a coligação, um documento que contempla um conjunto de “falhas e omissões” e que não reflecte qual a estratégia da autarquia para os próximos anos. Pedro Farromba, vereador da oposição, lembra que a 10 de Dezembro apresentou 15 propostas para a elaboração do documento (desde a redução do preço da água, arranjo de estradas, entre outras), que, contudo, “não foram consideradas” pela maioria socialista. “Além de uma pequena verba para o inicio da construção do pavilhão multiusos, lamentamos que não conste verba para a sede dos dadores de sangue, nem para os postos da GNR em Unhais e Paul” frisa o vereador, que lembra que este é já o nono orçamento da maioria socialista que deveria mostrar “qual a estratégia para os próximos anos. E isso não acontece”.

Vítor Pereira diz que o documento será rectificado assim que a autarquia saiba as verbas a que tem direito dos fundos comunitários. “Temos um conjunto de candidaturas na ordem dos sete milhões de euros, que ainda estão em análise. Por isso aprovamos este orçamento que, com toda a certeza, será revisto no final do primeiro trimestre”. O presidente da Câmara elenca algumas das obras que constam “ou que vão constar” do documento, como a construção do pavilhão multiusos junto ao Complexo Desportivo, umas piscinas cobertas no mesmo local, mas também a requalificação de estradas nas freguesias.

“Um orçamento é um documento de previsão de receitas e despesas. E que conta com diversas vicissitudes, neste caso, os fundos europeus. É um orçamento normal que procura cumprir as promessas que fizemos aos covilhanenses e que temos honrado. Podíamos empolar o orçamento, mas isso era enganar as pessoas e a nós próprios. É um documento realista” garante Vítor Pereira. E acrescenta: “não é para cumprir calendário. Mas se cumprir calendário é cumprir a palavra, então é”.

(Notícia completa na edição papel)

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