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Covilhã eliminou 348 ninhos de vespa asiática no ano passado

Maioria dos casos foram na União de Freguesias de Covilhã/Canhoso e no Tortosendo

O serviço municipal de Proteção Civil da Covilhã desativou, em 2024, 348 ninhos de vespa asiática no concelho, um número que, segundo esta entidade, ficou “ligeiramente abaixo” do registado em 2023, quando foram detetados e eliminados 368 ninhos.

“Nunca se deve tentar exterminar ninhos por meios próprios, pois, se o procedimento não for feito de forma adequada, pode levar à multiplicação de ninhos” alerta o coordenador Municipal de Proteção Civil, Luís Marques, em comunicado. A proteção civil alerta que, em caso de avistamento de um nino de vespa asiática, a população contacte o serviço municipal, que tem “uma equipa profissional e os meios adequados para proceder à inativação dos ninhos”.

Em termos concelhios, os números de 2024 mostram que a União de Freguesias de Covilhã e Canhoso e a freguesia do Tortosendo foram as duas zonas com mais casos registados, respetivamente 78 e 47 ninhos, o que somado representa 36 por cento do total de ninhos detetados. Seguiram-se o Teixoso, com 34, o Paul, com 24, e a Boidobra, com 20. Com um ninho reportado em cada uma, as freguesias de São Jorge da Beira e Sobral de São Miguel foram as que tiveram menos situações.

A Câmara da Covilhã salienta, em comunicado, a “importância da estratégia de combate implementada” pelo município no sentido de contribuir para “evitar uma maior disseminação desta espécie invasora no território, num esforço contínuo que tem permitido dar resposta aos casos reportados em média nas primeiras 24 horas.” A autarquia frisa que, no âmbito desta estratégia, o serviço municipal de Proteção Civil também tem reforçado as ações de sensibilização, informação e controlo, nomeadamente com a distribuição de armadilhas, para tentar capturar o máximo possível de vespas fundadoras e evitar o aumento de ninhos. Foi ainda criada uma plataforma própria para fazer o registo de todos os casos identificados, “o que permite saber com exatidão os locais onde há casos identificados, podendo-se assim agir em conformidade com a progressão da situação.”

A vespa asiática é uma espécie invasora que representa um grave risco para o ecossistema local. Esta espécie predadora, cuja proliferação tem vindo a aumentar no território nacional, afeta a biodiversidade, uma vez que se alimenta de abelhas e outros insetos polinizadores, comprometendo a polinização de plantas e a produção agrícola.

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