A Assembleia Municipal da Covilhã aprovou por maioria, na sua última reunião, uma proposta de contratação por parte da autarquia com a ENERAREA – Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior. Em causa está a aquisição de fornecimento de energia elétrica por lotes.

O Município concorre conjuntamente com as restantes autarquias presentes na Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) e o contrato tem o prazo de 18 meses.

Da bancada do Partido Comunista Português (PCP), Mónica Ramôa calculou que o valor presente no contrato – de mais de três milhões de euros – “é praticamente o dobro” daquilo que seria, de acordo com as contas da eleita. Segundo Mónica Ramôa, nos 18 meses de contrato, a autarquia teria de pagar cerca de um milhão e meio de euros, um valor “muito aquém do que consta no contrato”. “Este contrato não nos parece servir o interesse público. Devia ser só o planeta a ganhar com a poupança energética. Assim, todos perdemos”, afirmou a eleita do PCP

O presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira, explicou que o pretendido é uma participação conjunta com os outros municípios, de modo a “ganhar escala e baixar o preço”. “Esta é a realidade que temos aqui e, portanto, esta verba dos três milhões de euros, só esse valor é para iluminação. Reparem, se não concorrêssemos em conjunto com outras autarquias, para quanto é que isto não ia. Isto significa que a escala nos vai beneficiar em termos de custos”, elucidou o autarca. “O espírito da aquisição destes lotes é concorrer conjuntamente com outros municípios de forma baixar o preço na escala. É uma regra de economia”, insistiu o Vítor Pereira.

(Notícia completa na próxima edição papel do NC)