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Covilhã sem chama desperdiça liderança

Serranos entraram bem na partida, mas tornaram-se equipa sem ideias frente a um 1º de Dezembro que até dispôs de boas oportunidades de golo. No último minuto, serranos desperdiçaram uma grande penalidade

Quem visse apenas os primeiros 15 minutos do duelo que opôs, no passado domingo, o Sporting da Covilhã ao último classificado da série B da Liga 3, o 1º de Dezembro, longe estaria de pensar que o resultado final seria um nulo, e que, até seriam os forasteiros a desperdiçar as melhores oportunidades de golo. Os leões da serra entraram bem, a dominar os minutos iniciais, mas depois foram uma equipa sem ideias, que desperdiçou assim, em casa, frente ao último, a hipótese de se manter na liderança da prova, agora à guarda da Académica, que tem mais um ponto que os serranos, que ocupam a segunda posição a par do Sporting B.

O jogo da 13ª jornada da Série B começou com um Covilhã autoritário, a trocar bem a bola, com chegadas à frente com qualidade, embora sem criar grande perigo. A verdade é que a equipa de Sintra, após um período muito encolhido no seu meio-campo, começou, aos poucos, a soltar-se e na primeira chegada à área covilhanense, Idrissa Sambu, aos 13 minutos, num remate fora da área, atirou ao poste da baliza de João Gonçalo. E nos minutos seguintes, aos 15 e 17, foi Yerfin que, por duas vezes, assustou o guardião serrano. O Covilhã começava a ter evidentes dificuldades em chegar à frente, e aos 38 minutos, foi a vez de Umaro Balde atirar ao lado, após mais uma perda de bola, em zona defensiva, de Tiago Moreira. Ao intervalo, subsistia o nulo sem que os leões da serra tivessem criado uma única oportunidade clara de golo.

Na segunda parte, os primeiros 20 minutos foram um deserto de ideias, de parte a parte, sem qualquer interesse, e sem um único remate digno desse nome às balizas contrárias. Alex Costa começou a mexer na equipa, mas foi de novo a equipa sintrense a assustar quando aos 70 minutos, na sequência de um canto, a bola passou bem perto da linha de golo sem que ninguém a empurrasse para dentro. Dez minutos mais tarde, foi a vez de Bruno Reis fazer um corte in-extremis à entrada da área, quando Umaro Balde, num contra-ataque, se isolava em direção à baliza de João Gonçalo.

Até que, ao minuto 90, quase “sem saber ler nem escrever”, o Covilhã teve a melhor oportunidade de golo da partida. Numa das raras jogadas de ataque bem delineadas pelos serranos, na área, Chico Cardoso fletiu para dentro e, de carrinho, um defensor contrário cortou a bola, com o árbitro, Fábio Loureiro, a considerar que o desarme foi com a mão, algo que as imagens televisivas desmentiram. Na transformação da grande penalidade, o central Pedro Casagrande, permitiu a defesa de Diogo Almeida, que assim garantiu um ponto para a sua equipa.

No próximo domingo, 16, o Sporting da Covilhã desloca-se a Alverca, para defrontar o quarto classificado, que tem menos dois pontos que os covilhanenses, e é um dos seis emblemas que luta por uma das quatro posições que dão acesso à fase de subida.

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