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Covilhã vai ter espaço com pistas sintéticas de esqui, snowboard, curling e hóquei

A Covilhã vai ter aberta à população um espaço coberto equipado com pistas sintéticas de esqui, snowboard, curling, hóquei no gelo e, posteriormente, um simulador, para permitir ter um primeiro contacto com as modalidades e também ser um espaço de recolha de amostras científicas para estudantes e investigadores.

O Laboratório de Desportos de Inverno é um projecto da Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDIP) em parceria com a Universidade da Beira Interior (UBI), que cede o espaço no Sineiro, junto ao polo IV, resultante da requalificação de uma antiga fábrica, e onde passarão a funcionar mais dois laboratórios.

Segundo o presidente da FDIP, Pedro Flávio, pretende-se que as instalações estejam em funcionamento “no final de Abril ou início de Maio”, após terminar a época desportiva, para que o espaço possa ser utilizado durante todo o ano.

Além da utilização por parte dos alunos do curso de Ciências do Desporto da UBI, que têm a cadeira de Desportos de Inverno, para um contacto com as modalidades e para a comunidade académica ter meios de recolha de dados que permitam o desenvolvimento de trabalhos de investigação no âmbito destes desportos, o laboratório estará aberto ao público em geral.

O espaço, junto à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, será utilizado pela federação para mobilizar alunos de escolas e de associações para a iniciação às modalidades de inverno.

O presidente da FDIP informou que, numa primeira fase, serão instalados uma pista de esqui e snowboard, pistas de curling e um recinto para hóquei no gelo, de 40 metros quadrados, todas as estruturas em material sintético.

Posteriormente pretende-se dotar o espaço de um simulador de esqui e snowboard que permite “o treino físico, porque é muito exigente, e de algumas técnicas”, explicou Pedro Flávio.

O simulador, em fase de candidatura, representa um investimento entre os 80 a 90 mil euros e recorre a tecnologia, através de um monitor ligado a um sistema informático e a uma plataforma hidráulica, para experimentar a sensação e testar técnicas de deslize no esqui e no snowboard, utilizando em simultâneo calçado apropriado ao equipamento.

Pedro Flávio acentuou que, além de se aproveitarem as várias estruturas já disponíveis na FDIP, utilizadas pelas federações internacionais junto dos mais novos para o treino de manobras, movimentos, remates à baliza, passes e outros gestos técnicos, elas vão ficar concentradas num espaço coberto.

“Estes equipamentos vão permitir abrir as instalações à comunidade, levar ali, em qualquer altura do ano, escolas, associações, crianças, para terem uma experiência com este tipo de modalidades que depois, mais à frente, podem evoluir para a prática da modalidade no seu terreno natural”, salientou o presidente à FDIP, com sede na Covilhã.

Pedro Flávio olha para a futura estrutura como “um complemento a todas as atividades” da FDIP e salientou a possibilidade de receber também quem tenha limitações físicas e queira fazer desporto adaptado.

O reitor da UBI, Mário Raposo, considera o laboratório uma mais-valia para os alunos, investigadores e para a comunidade.

“O objetivo é ser mais uma valência a que os nossos alunos de Ciências do Desporto tenham acesso, outras atividades que não só as tradicionais, mas também que a comunidade sinta que existe aqui a vontade de desenvolver os desportos de inverno, embora com simuladores não de gelo, mas em acrílico”, disse o reitor.

Nesta primeira fase, o projeto implica um investimento da FDIP de cerca de 30 mil euros

 

 

 

 

 

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