“É um dia histórico para a Covilhã”. Foi assim que esta sexta-feira, 9, na reunião pública do executivo covilhanense, o presidente da Câmara, Vítor Pereira, reagiu ao anúncio, no dia anterior, por parte do Conselho de Ministros, de que a Covilhã vai ter uma nova barragem para abastecimento de água.

Na quinta-feira, 8, o Conselho de Ministros aprovou o Programa de Revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela (PRPNSE), no valor de 155 milhões de euros, documento que inclui vários projetos considerados estruturantes para a Serra da Estrela e para toda a região. Um deles, uma nova barragem, uma aspiração com mais de 30 anos na Covilhã.

“Não é todos os dias que um município tem a boa notícia de lhe ser concedida a construção de uma nova albufeira. E que não dependerá de fundos comunitários” afiança Vítor Pereira, que estima que esta obra custe cerca de 30 milhões de euros, financiada a 80 por cento pelo Governo, através do Orçamento de Estado, e os restantes 20 por cento (cerca de seis milhões de euros) pelo município. O autarca adianta ainda que a obra terá que estar feita em quatro anos e que implica a construção de uma Estação de Tratamento de Água (ETA), cujos os terrenos já foram adquiridos pela edilidade.

Vítor Pereira realça ainda que grande parte de um trabalho necessário, a construção de condutas, já está feito. “Gastámos 11,5 milhões de euros, no primeiro mandato, naquela que foi a maior obra da região, de modo a se fazer este aproveitamento de um bem tão precioso. Teremos água de qualidade, para abastecer a Covilhã, mas também Fundão, Belmonte ou Penamacor, numa aspiração antiga, pela qual todos os executivos anteriores ansiavam. Para não termos de andar com o credo na boca nos verões mais quentes” afirma.

(Notícia completa na próxima edição do NC)