Daniel Tavares, ex-atleta (guarda-redes) da União Desportiva de Belmonte, e nas últimas temporadas, um dos treinadores dos escalões de formação, é candidato a liderar o clube belmontense que tem eleições marcadas para o próximo sábado, 26, pelas 17 horas.

O também presidente da União de Freguesias de Aldeia de Souto/Vale Formoso, que tem um percurso de décadas de ligação ao clube, lidera uma lista que integra alguns dos atuais dirigentes, mas também novas caras, a maioria, pais de atletas dos escalões de formação, e poderá ser o sucessor de Fernando Fontes, que lidera a direção há três mandatos consecutivos, mas que não se recandidata. Ao que o NC apurou, a liderar a lista à assembleia geral do clube estará Joaquim Costa, que ocupa atualmente o cargo, e para liderar o conselho fiscal o nome escolhido é Paulo Martinho.

A assembleia geral da UD Belmonte, que decorre no sábado, tem como ponto único a eleição dos órgãos sociais para o biénio 2023/25.

Na semana passada, durante a reunião do executivo belmontense, o vereador André Reis saudou o “ato democrático”, referindo que “com o surgimento das listas candidatas à direção da União Desportiva de Belmonte se venham agora a demonstrar alguns motivos reais que levaram à sabotagem” da Escola de Futebol do Benfica Cova da Beira. Uma história que, segundo o próprio, “ainda não está toda bem contada e pode ser que agora se percebam alguns dos verdadeiros motivos por detrás dessa história”. André Reis foi um dos principais impulsionadores da instalação da Escola de Futebol Benfica Cova da Beira no Estádio Municipal de Belmonte, um projeto que foi apresentada publicamente em agosto do ano passado e que durou apenas cerca de seis meses, com o futebol de formação da UDB (que passaria a ser gerido pelo Benfica) a voltar ao lugar onde estava: gerido diretamente pelo clube belmontense.