Foi com “fair-play” que os candidatos derrotados por Hélio Fazendeiro aceitaram o resultado eleitoral da noite de domingo. O PS elegeu quatro pessoas para o executivo (além de Hélio estarão João Marques, Luís Marques e Regina Gouveia), contra um de três forças políticas: PSD (Jorge Simões), Movimento pelas Pessoas (Carlos Martins) e a coligação CDS/PP/IL (Eduardo Cavaco).
Cavaco confessa que ser a quarta força mais votada “não era o resultado que esperávamos”, mas que irá assumir o mandato de vereador. “À partida, assumirei, com total responsabilidade trabalhar em prol da cidade e das freguesias, procurando apontar caminhos de acordo com o nosso programa. Há um trabalho a fazer em prol dos covilhanenses”, garante. O candidato da coligação reconhece que não esperava a maioria do PS no executivo. Não esperava, face ao descontentamento que existia. Mas temos que aceitar. É a democracia a funcionar”, lembra.
Já Jorge Simões, candidato do PSD, reconhece que ganhar era o objetivo, mas “não foi isso que aconteceu. Só temos que respeitar os eleitores, os covilhanenses, que fizeram as suas opções. E desejar que a nova câmara seja um benefício para o desenvolvimento do concelho.” O social-democrata diz que como vereador estará “para ser sério, e ser uma oposição responsável.” Simões ficou satisfeito pela diminuição da abstenção e por ser a segunda força política mais votada, mas “o objetivo era ganhar e criar a mudança que achávamos necessária. Que as venturas de Hélio Fazendeiro sejam as da Covilhã”, deseja.
Quanto ao outro eleito, Carlos Martins (M. Pelas Pessoas), terceiro mais votado, em comunicado afirma que o resultado “será agora analisado com atenção e responsabilidade”, e que após isso, emitirá comunicado com “a devida reflexão sobre o processo eleitoral, os próximos passos e o compromisso com a comunidade”.
Jorge Fael, da CDU, que foi a quinta força mais votada, atrás do Chega, não foi eleito. Realça, de positivo, a manutenção da freguesia da Boidobra, com Marco Gabriel, e a conquista de uma segunda junta, em Unhais, com António Lopes. Quanto à Câmara, “o resultado é o que é. Saudar os vencedores. Não foi possível. Vamos continuar a trabalhar.”