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Desagregação de freguesias com parecer favorável da Câmara da Covilhã

A desagregação de quatro uniões de freguesias no concelho teve esta sexta-feira, 16, na reunião pública do executivo, o parecer unânime favorável da Câmara da Covilhã, embora não vinculativo. A proposta é votada segunda-feira, 19, na Assembleia Municipal, para que o processo dê entrada até dia 21 na Assembleia da República, órgão que terá a última palavra.

As Assembleias de Freguesia de Peso e Vales do Rio, Casegas e Ourondo, Barco e Coutada e Cantar-Galo e Vila do Carvalho já tinham dado seu parecer favorável à desagregação das localidades, que deixaram de ser freguesias autónomas com a reforma administrativa do território, em 2013.

“A minha expectativa, convicção, esperança, é que, de facto, seja dada razão às pretensões e que, na Assembleia da República, também tudo corra pelo melhor, no sentido de ser concedida essa mesma desagregação, a bem da melhor administração do território”, referiu o presidente do município, Vítor Pereira.

“São casamentos forçados”

O autarca covilhanense salientou que a Câmara da Covilhã está a “respeitar a vontade do povo”, a ir “ao encontro do sentimento vivo das populações” e, embora tenha frisado que algumas das uniões de freguesias “foram acertadas”, a maioria “são casamentos forçados”, quando tem de existir “convergência de vontades” nas relações.

Pedro Farromba, da oposição, também aplaudiu a iniciativa das assembleias de freguesia.

“Gostávamos de acompanhar a vontade manifestada pelas populações, pelas respectivas assembleias de freguesia, e juntarmos o nosso voto a favor àquilo que foram as deliberações das assembleias de freguesia”, sublinhou o vereador da coligação CDS/PSD/IL.

Presente na sessão, o presidente da União de Freguesias do Peso e Vales do Rio, Rui Amaro, também coordenador distrital da Associação Nacional de Freguesias, disse acreditar que todos os processos no concelho possam ser aprovados e enfatizou estar a ser “reposta justiça”, acentuando a necessidade de ser considerada a “identidade” das populações e a sua “vontade”.

“Todos temos a vontade de repor o que nos retiraram, a regra e esquadro, sem nos ouvirem. Que respeitem a vontade da nossa população”, apelou Rui Amaro.

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