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Desconto nem chega a metade

“O chico-espertismo não é uma coisa bonita em política”. Foi assim que, na passada quinta-feira, 1 de Julho, Luís Garra, que foi o porta-voz da Plataforma pela Reposição das SCUT na A23 e A25, se pronunciou sobre os novos descontos que entraram em vigor naquele dia, mas, contudo, aquém das expectativas iniciais.

Esperava-se que, naquele dia, o preço das portagens caísse para metade do valor praticado até então, mas caiu para metade do valor que era aplicado em 2010, ou seja, ignorando os descontos que já tinham sido aplicados, com por exemplo o de 15 por cento em 2016. Assim, o desconto “real” para os automobilistas que usam estas duas auto-estradas será apenas de cerca de 30 por cento, e não de 50, como estava previsto. “O Governo é incapaz de fazer uma coisa bem feita até ao fim. Portanto, em vez de aplicar uma redução de 50 por cento sobre o preço que estava em vigor, veio a aplicar uma redução de 50 por cento sobre o preço inicial das portagens, passando por cima de todos os descontos que, entretanto, tinham sido instituídos”, aponta Luís Garra.

Junto à entrada Norte para a A23, no Fundão, as diversas entidades que integram a Plataforma assinalaram o dia em que entrou em vigor a Lei do Orçamento do Estado, que prevê a aplicação de um desconto de 50 por cento no preço das portagens para os veículos de combustão e de 75 para os veículos eléctricos. Contudo, esta última, anunciou o Governo, não entrou em vigor por dificuldades de ordem técnica.

“O Governo teve mais que tempo para resolver isso, pois a medida foi aprovada em Novembro de 2020 e só agora aplicada. A 1 de Julho terá que ter efeitos retroactivos e os condutores desses veículos terão que ser ressarcidos” afirma Luís Garra.

(Notícia completa na edição impressa desta semana)

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