O recém-criado Chega! tem em José Augusto Dias o seu rosto no distrito, que se candidata “para abanar a sociedade e lutar pelo que é justo”, apontando o dedo a situações que considera prejudicarem o país mas não gerarem contestação pública por não ser “politicamente correcto”.
Somos um país onde não há “coragem para reformas estruturais” e os comportamentos que indignam não levam os portugueses a exigir mudanças “porque não é politicamente correcto e porque já não acreditam no sistema político”. “Depois espantam-se com o absentismo eleitoral. Já ninguém acredita na competência e honestidade dos políticos. E é por isso que nós aqui estamos”, vinca.
O seu papel, enfatiza, é “pôr a nu a hipocrisia do poder central e o desprezo a que votam o Interior”, “lutar contra a passividade e a tolerância das autoridades locais e das claques partidárias que, uma vez eleitas, se estão nas tintas para quem os elegeu”.
A falta de emprego e de investimento público no Interior são o problema de que tudo deriva. Por isso tem como prioridades “criar a consciência no distrito de que o investimento nas indústrias ligadas à floresta e o aumento do pólo universitário e o turismo são as molas reais para o desenvolvimento”. “Os serviços e o investimento público no Interior são legítimos e obrigatórios”, reforça.
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