A vereadora com o pelouro do parque habitacional social na Câmara da Covilhã, Regina Gouveia, garantiu na última reunião do executivo que a autarquia tem identificados diversos edifícios na cidade, onde se pretende investir cerca de 10 milhões de euros para criar 89 fogos de habitação a custos acessíveis.
O vereador da oposição, Ricardo Silva, demonstrou a sua preocupação com o facto de, no âmbito da carta municipal de habitação, haver no concelho cerca de 400 pessoas, ou seja, perto de 200 agregados familiares “com carências habitacionais”, existindo neste momento cerca de 120 candidaturas à espera de atribuição de habitações sociais, “talvez por não haver casas a preços acessíveis no concelho”. “É preciso haver a preocupação de se criar habitação com rendas acessíveis no concelho” afirma Ricardo Silva, que dá como exemplo a criação de cooperativas habitacionais por parte de privados na zona de Lisboa. “São precisas iniciativas inovadoras” vinca.
Regina Gouveia recorda que no concelho da Covilhã existem cerca de 700 fogos de habitação social, um número muito satisfatório. “Há muito poucos municípios que tenham este parque habitacional” realça, admitindo que há famílias, não à espera de habitação social, mas sim da oportunidade de usufruir de uma casa com rendas a preços mais convidativos do que os que são praticados hoje em dia. “Estamos muito atentos a este problema” assegura.