Dias Rocha lamenta não ter realizado duas obras em Belmonte

Autarca, em final de mandato, gostaria de ter realizado a rua paralela à Pedro Álvares Cabral e uma passagem pedonal na ponte de São Sebastião, em Caria

A rua paralela à Pedro Álvares Cabral, bem no centro da vila de Belmonte, e a ponte (passagem) pedonal na ponte de São Sebastião, em Caria. Foram estas duas das obras que o presidente da Câmara Municipal de Belmonte, António Dias Rocha, lamenta não ter feito durante os seus mandatos, numa altura em que se completa o final do terceiro e último mandato do autarca belmontense.

O autarca diz sair “com uma tristeza muito grande” por não ter feito estas duas obras. A paralela à principal rua da sede de concelho “para haver uma alternativa” ao trânsito, e a ponte pedonal em Caria. “São duas obras que tenho muita pena de não ter conseguido concretizar”, disse o autarca na última assembleia municipal, deixando o desejo de que o seu vice-presidente, Paulo Borralhinho, que será o segundo da lista do PS à Câmara (liderada pelo ainda autarca covilhanense Vítor Pereira), as consiga realizar. “Espero que o vice-presidente, e a sua equipa, ao ganharem as próximas eleições, consigam fazer estas duas obras, emblemáticas e da maior importância para o desenvolvimento do concelho”, remata.

Dias Rocha garante que apesar de agora terminar um ciclo de 12 anos à frente dos destinos do concelho se vai manter atento ao mesmo. “Vou ter pena de me ir embora, porque gosto muito disto, mas já chega” desabafou durante a Assembleia, após algumas trocas de palavras mais acesas com alguns dos eleitos, garantindo que vai “continuar atento”.

Uma reunião em que alguns deputados deixaram críticas à gestão socialista. Humberto Barroso, deputado do PSD, lamentou a quantidade de contratos por ajuste direto feitos pela autarquia que, segundo o mesmo, daria, ao longo destes 12 anos, um valor próximo aos custos que haverá agora com o arranjo da rede viária municipal, superiores a um milhão de euros. Barroso considera que muitos desses ajustes “em nada melhoraram a vida dos munícipes”

Dias Rocha, na questão das estradas, lembrou que a intervenção será feita através de concurso, pois é uma obra superior a um milhão de euros. “Fazer um ajuste não é legal” lembra, realçando que as autarquias têm poucas verbas vindas do Estado, em especial concelhos pequenos como Belmonte, e que na rede viária deixou de haver apoios da União Europeia, “o que prejudica o Interior”. Ainda sobre os ajustes feitos, o autarca recorda que hoje em dia “as câmaras hoje não escondem nada”, já que todos são publicitados no portal www.basegov.pt ,e criticou quem “aproveite o que está publicado para transformar isso em coisas criminosas e ilegais. É miserável”, salienta.

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