O presidente da Câmara da Covilhã afirmou que o município não foi “tido, visto nem achado”, no processo de classificação do edifício do Tinte Velho, entre 2014 e 13 de Maio de 2020, data em que recebeu a documentação a recomendar a classificação como Imóvel de Interesse Municipal, já depois de a licença para a demolição e construção de outro edifício ter sido emitida.
Adolfo Mesquita Nunes, vereador do CDS, considerou ter existido “inércia” tanto da autarquia como do Estado central na classificação do histórico edifício, mas acentuou que a principal responsável é a Câmara Municipal, “porque é ela a interessada na classificação do imóvel”.
Segundo Vítor Pereira, que abordou o assunto no final da reunião privada do executivo, realizada na sexta-feira, 5, depois de ter sido questionado pelo vereador centrista, a recomendação da Direcção-Geral da Cultura do Centro (DRCC) chegou à autarquia, “depois de os actuais proprietários o terem adquirido”. “Como é que nós podemos agilizar uma recomendação que desconhecemos?”, respondeu o edil, que garante desconhecer quem são os proprietários. “A referência que tenho é que nem sequer são pessoas cá da Covilhã”, acrescentou.
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