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Dois anos depois, voltou o Santo Antão do Colmeal

“Foram dias vividos com muita intensidade. Correu muito bem. Sinceramente, foi uma surpresa a maneira como as pessoas aderiram à festa”. É este o primeiro balanço feito por João Costa, um dos mordomos, à tradicional festa de Santo Antão, no Colmeal da Torre, que normalmente decorre por altura da Páscoa, mas que há já dois anos não se realizava face à pandemia decorrente da covid-19.

A iniciativa regressou no passado fim-de-semana. “Só temos de agradecer a forma mais participativa do povo, os dias vividos. A covid-19 travou a tradição, mas as pessoas mostraram que querem uma segunda oportunidade” explica o membro da Comissão de Festas que estava constituída para realizar a romaria em 2020, mas que teve que adiar durante dois anos. Na altura, os mordomos já tinham conseguido 2235 euros, que transitaram para este ano. Uma ajuda de um povo que, segundo João Costa, adora a festa. “O Santo Antão é um marco icónico e cravado nas pessoas do Colmeal. Vê-se o brilho nos olhos das pessoas. São pormenores que fazem a festa, que é fabulosa e única” assegura.

Depois de dois anos de paragem, “as pessoas estavam sedentas da festa, por causa da covid19. A saudade que ficou da festa foi o aperitivo para participarem e contribuírem para o brilhantismo que a festa que o Santo Antão teve este ano” garante João Costa.

Durante três dias, três bailes, música, banda, iguarias e muita animação, naquela que é a festa do ano para aquela aldeia, e considerada uma das mais fortes em todo o concelho. “É uma festa que está muito enraizada nas gentes da terra e até do concelho. O povo tem muito gosto em que se faça. Nos últimos anos, só mesmo no último suspiro apareceram mordomos, mas fez-se. O povo nunca deixou morrer o Santo Antão, faz parte do seu ADN” assegurava em 2020 o mordomo.

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