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Dois covilhanenses na luta por vaga para os Jogos Olímpicos de Inverno

Ana Ribeiro Rodrigues

Dois dos três atletas que competem pela vaga portuguesa em esqui alpino nos Jogos Olímpicos de Inverno Pequim 2022 são os covilhanenses Manuel Ramos e Ricardo Brancal, a que se junta Baptiste Aranjo, residente em França.

O lusodescendente é quem está actualmente mais bem posicionado no ‘ranking’, embora a diferença para os restantes seja reduzida e, tendo em conta que a maioria das provas estão agendadas a partir de Novembro e só agora a época vai começar, apenas em 16 de Janeiro a Federação de Desportos de Inverno de Portugal (FDIP) decide quem é o escolhido.

“Neste momento, está tudo em aberto”, referiu o seleccionador nacional, Sérgio Figueiredo. O técnico nacional explicou que os critérios finais serão decididos nos próximos dias, embora tenha adiantado que o desempenho desportivo representará “a grande fatia”. “Vai ser difícil escolher, e isso é bom”, acrescentou Sérgio Figueiredo.

Ricardo Brancal, 25 anos, licenciado pela Universidade da Beira Interior e estudante de pós-graduação, natural da Covilhã, mudou-se no ano passado para Itália, para perto do glaciar Passo dello Stelvio, nos Alpes, de forma a conseguir fazer uma preparação semelhante à dos atletas da Taça do Mundo, em vez dos habituais 20 ou 30 dias de neve por temporada.

“Nunca treinei tanto como agora. Estar nos Jogos Olímpicos de Inverno depende do trabalho que fizer daqui para a frente, porque sou eu que controlo o que faço na pista e não há nenhum esquiador fora do alcance. Eu quero facilitar a decisão pela performance em pista”, realçou Ricardo Brancal.

Manuel Ramos, de 19 anos, também da Covilhã, passou a viver a partir dos 15 em Jaca, nos Pirenéus espanhóis, durante o Inverno, para poder “competir e treinar com regularidade” e concretizar o projecto que estipulou há 10 anos: vestir as cores nacionais nos Jogos Olímpicos.

O esquiador, que começou a competir aos sete anos no Brincar na Neve, programa para crianças da FDIP, está convencido que que não será difícil melhorar as suas marcas. Com a vida organizada em função do esqui, o atleta não quer equacionar um cenário que o deixe fora de Pequim 2022, por considerar estar a fazer tudo ao seu alcance para estar na China.

Texto completo na edição papel do NC.

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