Procurar
Close this search box.

Dois ex-leões impedem vitória serrana

Sporting da Covilhã empata a duas bolas no Santos Pinto frente ao Belenenses. Camilo Triana e Nuno Tomás fizeram os golos “azuis”

Não está fácil ganhar, mas a exibição, essa, foi bem mais agradável e conseguida. O Sporting da Covilhã empatou no domingo, 1, no Santos Pinto, frente ao líder da série B da Liga 3, Belenenses, a dois golos, em partida da quinta jornada. Num jogo em que realizou uma exibição bem mais agradável e conseguida, em especial na primeira parte, em que se deparou com um guardião contrário inspirado, e em que pagou caro, de novo, alguns erros defensivos.

Numa partida em que Francisco Chaló estreou três reforços (os brasileiros Tiago Caveira, Dener e Lucas Duarte, que todos eles mostraram acrescentar algo à equipa), o Covilhã entrou ao ataque e foi mesmo o guardião “azul” David Grilo a impedir que Dener, Lucas Duarte ou Nico fizessem o gosto ao pé. Mas aos 17 minutos, o Covilhã marcou mesmo. Lance na direita do ataque, cruzamento tenso de Dener que Romário Carvalho, na tentativa de desfazer, acabou por enviar para a própria baliza. Do conjunto do Restelo, pouco ou nada a apontar, a não ser algumas bolas na área que, de vez em quando, atrapalharam a defesa serrana.

Porém, quase sem nada o fazer prever, o Belenenses empatou. Lance na direita do ataque, cruzamento de José Varela para o segundo poste onde Camilo Triana (ex-Covilhã) cabeceou à vontade perante a apatia de Luís Oliveira e a hesitação de João Gonçalo em sair dos postes para desfazer o cruzamento. Um golo contra a corrente, que não desanimou os covilhanenses, que em cima do intervalo estiveram perto de ser felizes, quando Diogo Ramalho (mais uma vez o melhor leão em campo), de livre direto, proporcionou a David Grilo a defesa da tarde.

Na segunda parte, os homens da Cruz de Cristo equilibraram. Mesmo sem criar grandes problemas, a equipa de José Sousa não deixou o Covilhã circular a bola como o fizera na primeira parte, e ameaçou mais. Depois de João Gonçalo negar um golo cantado a um atleta forasteiro que lhe surgiu isolado na cara, o Belenenses acabou mesmo por marcar, ao minuto 75. Desconcentração defensiva serrana, que na tentativa de sair a jogar, cedeu, por Filipe Maio (e David Santos) um canto escusado. E dele, nasceu o 1-2, da cabeça de um atleta bem conhecido dos covilhanense, Nuno Tomás. O central, que minutos antes tinha ficado bastante combalido num choque de cabeça com Tiago Caveira (que levou minutos depois à sua substituição), surgiu ao segundo poste, sem oposição, a cabecear para o fundo das redes, num golo que não festejou, uma vez que ainda na época passada representou o emblema serrano.

Um castigo demasiado duro para a equipa de Francisco Chaló, que começou a mexer no xadrez e a retirar algumas das unidades mais desgastadas em campo. O Covilhã não baixou os braços, foi à procura do empate, que surgiu aos 88 minutos. Pelo suspeito do costume, Diogo Ramalho, que leva já quatro golos marcados, nos últimos quatro jogos. Um lance à direita do ataque, com Ramalho a tabelar com Gui Paula, entrar na área, e rematar forte e rasteiro, sem hipóteses para David Grilo.

Com este resultado, o Covilhã, que soma uma vitória, dois empates e duas derrotas, é oitavo na tabela, com cinco pontos, a dois do quarto classificado, e a seis do líder, Belenenses.

Na próxima jornada, que se disputa a 15 de setembro (no próximo fim-de-semana há Taça de Portugal e os serranos estão isentos da primeira eliminatória), o Sporting da Covilhã defronta o SC Lusitânia, nos Açores (Ilha Terceira). A equipa açoriana é última na série, com apenas um ponto, mas apenas três jogos disputados.

foto: Os Belenenses

VER MAIS

EDIÇÕES IMPRESSAS

PONTOS
DE DISTRIBUIÇÃO

Copyright © 2024 Notícias da Covilhã