Está encerrado ao público, e, nomeadamente, aos visitantes, desde a passada semana o Ecomuseu do Zêzere, para obras de recuperação, quer no interior, quer no exterior, com principal incidência no telhado que, desde há muito tempo tem telhas levantadas, mete água e tem provocado infiltrações no interior deste espaço museológico.
A obra foi adjudicada em finais de março à empresa Scopbel Lda, pelo valor de 109 mil euros (mais IVA) e tem um prazo de 90 dias (cerca de três meses).
Recorde-se que numa das últimas assembleias municipais, o vice-presidente da Câmara de Belmonte, Paulo Borralhinho, reconheceu que o Ecomuseu do Zêzere, que abriu portas há mais de 20 anos, precisava de uma nova vida em termos de conteúdos, mas que antes disso, era preciso requalificar o telhado, que há já muitos anos dá sinais de desgaste, com várias telhas levantadas. “Prioridade é o telhado” disse então o autarca, perante os apelos da deputada do PSD, Margarida Paiva, de que é preciso dar novos temas e novas valências a esta estrutura.
Já em anteriores reuniões do executivo, o presidente da Câmara de Belmonte, António Dias Rocha, adiantara que a obra de arranjo do telhado do Ecomuseu do Zêzere, antiga tulha, que está em mau estado, estaria para ser adjudicada. José Mariano, vereador da oposição (PSD), considerava mesmo que esta era uma “necessidade urgente”.
O Ecomuseu do Zêzere é um espaço museológico que resultou da reconversão da antiga Tulha dos Cabrais, um antigo celeiro que passou a contar a história do Rio Zêzere, desde a fauna à flora, em painéis estáticos, mas também com algum material audiovisual. Em 1997 a Câmara requalificou o espaço, que seria posteriormente inaugurado em 2000, ou seja, há já quase 24 anos. Nos últimos anos, o telhado da estrutura tem revelado problemas, nomeadamente com telhas levantadas e algumas infiltrações. No Ecomuseu, de vez em quando, também são realizadas algumas exposições temporárias.
