O presidente da assembleia geral do Sporting da Covilhã, Jorge Gomes, tem a intenção de marcar eleições antecipadas, provavelmente em maio. Os estatutos do clube são omissos quanto à forma como proceder em caso de morte do presidente, mas o responsável, embora pretenda ouvir primeiro a direção em funções, é da opinião que o ato eleitoral deve ser antecipado.
Ao NC Jorge Gomes adiantou que “maio deve ser o mês das eleições” e não deve haver alterações nesta fase, quando faltam quatro jogos decisivos para o emblema serrano. Caso a equipa não fique nas quatro primeiras que vão disputar a segunda fase, de subida de escalão, nessa situação o presidente da assembleia geral antecipará “rapidamente as eleições”.
“Vamos antecipar o ato eleitoral”, revela Jorge Gomes, que admite serem admissíveis outros cenários.
José Mendes encontrava-se internado desde 17 de outubro e a direção, eleita em dezembro de 2021, tem estado a gerir o clube. Depois da demissão recente de Paulo Rosa, os órgãos sociais integram quatro vice-presidentes: Fausto Batista, João Campos, António Vicente e Diogo Gonçalves.
Ao que o NC apurou, nos órgãos sociais há quem defenda que, tendo sido os corpos sociais em funções sido legitimamente eleitos, sendo os estatutos do clube omissos em relação a esta situação, existe o Código Civil aplicado às associações de direito privado e deve ser a direção a escolher, entre os quatro vice-presidentes, quem assume a liderança até ao final do mandato.