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Eleições autárquicas e o poder local

Sérgio Saraiva*

Uma campanha eleitoral programada à maneira e com percursos bem delineados por entre vielas, ruas, largos e avenidas não podia ser melhor exemplo para se ultrapassarem olhares e vozes de uma pandemia que há bastante tempo nos vinha abatendo nos mais variados setores. A realidade demonstrou-nos que somos capazes de vencer dificuldades quando para elas nos voltamos de forma enérgica e elevada dedicação pessoal e comunitária.

Exemplos de proximidade estiveram sempre em evidência na campanha eleitoral onde o mapa dos cuidados individuais também esteve bem visível em muitas das imagens que nos foram sendo colocadas diariamente em frente dos olhos. Os concorrentes às eleições autárquicas do nosso concelho, esmeraram-se nos percursos e iniciativas programadas, na maior parte das quais se fizeram acompanhar de familiares, amigos e, como não podia deixar de ser, de gente das mesmas cores partidárias. Cartazes publicitários, panfletos e outras lembranças foram sinal de uma campanha organizada com sérias entrevistas na ordem do poder local. É bom que se possam demonstrar as variadas afinidades partidárias em muitas das circunstâncias, pois não deixam de ser exemplos demonstrativos da solidariedade social de modo a que as comunidades, em geral, sejam depois elas também capazes de escolher, dos verdadeiros candidatos, os que demonstram estar mais bem munidos das capacidades de gestão para tudo o que for necessário executar, tendo em vista a melhoria das realidades locais onde nos encontramos diretamente envolvidos.

No concelho da Covilhã a campanha eleitoral foi demonstrativa de entusiasmo e mobilização municipal que acabou por transmitir, nas diversas freguesias e seus residentes, sérios compromissos com olhos postos nos problemas locais e sua condigna resolução, mediante as disponibilidades de natureza financeira e outras associadas aos meios da real execução. Os eleitores concelhios confiaram no Partido a quem concederam a maioria dos votos para consolidação do poder local e, com os demais eleitos, se espera o reforço para as desejadas melhorias nos aspetos ligados à saúde, educação, setor económico, mobilidade e outras realidades comunitárias que no dia a dia nos perturbam e que todos gostaríamos de ver melhoradas.

As coisas não se resolvem apenas com arremessos de linguagem, com que por vezes fomos e somos confrontados, mas com o verdadeiro estudo de cada caso e eficaz procura de concretas soluções. É essa dinâmica que os eleitores querem sentir na prática com o total empenho daqueles onde voluntariamente colocaram seu voto e em quem seriamente confiam na esperança de um futuro mais harmonioso e promissor.

*Prof. Aposentado/Lic.º em Sociologia

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