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Elevador da Goldra avariado

Presidente do município disse que os cabos de aço foram cortados

O Elevador da Goldra tem-se encontrado novamente inativo e o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, disse que o equipamento foi alvo de vandalismo e que está com os cabos de aço cortados.

Questionado sobre o assunto no final da reunião privada do executivo, na sexta-feira, 8, o autarca sublinhou não ter de reportar a situação à empresa que há um ano tem a concessão do Sistema de Mobilidade na Covilhã, a MoviCovilhã, detida pela Trasndev, por já estar a ser tratado.

“Eles têm essa incumbência e sei que estão a tratar do assunto”, garantiu Vítor Pereira, adiantado que o elevador estará a funcionar “o mais rapidamente possível”.

Segundo Vítor Pereira, foram atirados para os carris paus, pedras e “rebentaram com os cabos de aço”.

A oposição lembrou que, de acordo com o estabelecido no contrato de concessão, “não é apenas o Elevador da Goldra que não está a funcionar”, mas também o silo do Sporting, as bicicletas, as trotinetes, uma situação que pode originar uma situação de incumprimento da autarquia face ao estipulado e que poderá resultar num pedido de indemnização da empresa.

“A única coisa que está a funcionar realmente em pleno é o estacionamento pago por todos nós, e isso preocupa-nos, por várias razões, sendo que a principal é que o contrato tem um prazo, tem um valor e, se esse valor não for cumprido, a Câmara vai ter de indemnizar a empresa”, disse Pedro Farromba, vereador da coligação CDS/PSD/IL.

Pedro Farromba salientou que, passado mais de um ano da entrada em funcionamento da concessão, há receitas com que a empresa contava e que não está a ter, o que “preocupa” os eleitos da oposição pelas consequências que daí possam advir, como um eventual pedido de compensação ou o alargamento da bolsa de estacionamento à superfície, aumentando o número de lugares tarifados.

“A única coisa que está a funcionar é o estacionamento nos silos da Praça do Município e da Estação. Não temos o silo do Sporting a funcionar, não temos as receitas de publicidade ainda, porque os meios não foram instalados, não temos as receitas das bicicletas e das trotinetes e não temos o funcionamento dos elevadores. O que vai acontecer?”, inquiriu Pedro Farromba.

 

Vítor Pereira explicou que as bicicletas e trotinetes não estão ainda a circular devido a um “problema de direitos de autor” da plataforma que, garantiu, “já está ultrapassado” e esses meios de mobilidade suave estarão operacionais “a breve trecho”.

 

“A própria empresa também tem interesse em que tudo isso funcione, porque as empresas não estão vocacionadas para a benemerência”, frisou o presidente do município.

 

Sobre a preocupação manifestada pela oposição, o autarca admitiu que “há situações” que não estão já em conformidade por “várias vicissitudes”. No caso do silo do Sporting, para o qual já se encontrou uma solução, avançando a empresa com as obras necessárias, o parque “não cumpria os requisitos que a lei exige”.

 

“Já arranjámos solução que está a ser tratada como deve de ser. Não há incumprimentos”, assegurou o edil, que, no entanto, referiu não existir “nenhum contrato no mundo que não possa ser suscetível de discussão”, referindo-se à possibilidade levantada pela oposição.

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