O executivo da Câmara da Covilhã aprovou por maioria a manutenção das taxas mínimas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) em 2026, pelo que o mesmo será de 0,3 para prédios urbanos e de 0,8 para prédios rústicos. A proposta, da maioria socialista, teve votos favoráveis do vereador do PSD, abstenção do eleito da coligação CDS/PP/IL, e voto contra do MIPP.
“Vamos manter, e também manteremos benefícios do IMI familiar para agregados mais numerosos” disse o presidente Hélio Fazendeiro. Assim, quem tiver um filho ao seu encargo tem uma bonificação de 30 euros, quem tiver mais que um, 70, e quem tiver mais que dois filhos beneficia de 140 euros de bonificação. O autarca, contudo, lembra que o documento prevê penalizações para proprietários com prédios devolutos, em ruínas, que verão o imposto agravar-se caso não realizem obras. “Queremos incentivar a reabilitação ou então que esses edifícios sejam colocados no mercado para serem reabilitados e postos no mercado de arrendamento” salienta Hélio Fazendeiro.
Também a taxa da Derrama (lucro tributável das empresas) se mantém inalterada. Para as que têm um volume de negócios inferior a 150 mil euros, a taxa reduz de 1% para 0,1% e as que movimentam mais do que esse valor o imposto mantém-se nos 1%.


