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“Em trânsito” à procura de novos públicos

Quarta Parede aposta em programa descentralizado que passa por quatro freguesias

Paul, Tortosendo, Peso e Covilhã. São estas as freguesias por onde passa a quarta edição do Em Trânsito, iniciativa da Quarta Parede que pretende promover o “entrosamento de diferentes públicos”, com 13 atividades a realizar entre 19 de outubro e 17 de novembro.

A primeira está marcada para esta quinta-feira, 19, com duas sessões, às 11.00 e 15:00, com a peça de dança “Corpo-mapa-livro”, de Marina Nabais e Joana Pupo, que “vêm desarrumar a Biblioteca Municipal da Covilhã”, explica a diretora artística da Associação de Artes Performativas Quarta Parede, Sílvia Ferreira.

No dia seguinte, no mesmo local, às 15:00, as duas criadoras orientam a oficina “Descoberta do livro”, para todos os públicos e para fazer em grupo, com o objetivo de “descobrir o livro através do movimento, através da dança”.

Provocar uma reação, uma vontade de agir sobre os efeitos das alterações climáticas, é o intuito da conferência-performance “Take a stand”, de Clara Antunes e Ricardo Machado, nos dias 26 e 27, às 10:00 e 15:30, apresentado em salas de aula para alunos de escolas do concelho.

A diretora, Sílvia Ferreira, explica que, depois de três edições experimentais, a iniciativa, que surgiu do Festival Y, a pensar em públicos mais específicos, acontece este ano em quatro localidades para gerar “movimentações em todas as direções” do público, os que já vão habitualmente se desloquem até aos meios fora da malha urbana e vice-versa.

O Em Trânsito foi pensado para a “formação e mediação de públicos de todas as idades” e entende como novos públicos “pessoas ainda pouco familiarizadas com as linguagens das artes performativas, mas, também, todas aquelas que desejam alimentar a sua curiosidade e entusiasmo pelas artes em geral”, frisou Sílvia Ferreira, na conferência de imprensa de apresentação do programa, realizada nas novas instalações da companhia, no Condomínio Associativo II.

Segundo a diretora artística, a programação “desafia para atividades artísticas que aliam o lúdico ao estímulo da imaginação e do pensamento”, assim como a “descobrir diferentes modos de criação”, em espaços não convencionais.

A programação prossegue dia 31, no Peso, onde Carlos Marques faz duas sessões de contos. Entre 06 e 10 de novembro Mónica Samões e José Pelicano fazem uma residência artística na Escola EB 2/3 do Tortosendo e, dia 11, apresentam na vila “Uma cadeira na montanha”. A contadora de histórias Ana Lage está dia 17 de novembro numa escola e no Café Central do Paul.

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