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Empresa Municipal é “um apêndice da Câmara que deve ser removido”

A Assembleia Municipal de Belmonte aprovou ontem, segunda-feira, 19, por maioria (votos contra do PSD e abstenção da CDU), o Plano de Actividades e Orçamento da Empresa Municipal para 2023, bem como o Contrato Programa da mesma.

Segundo o deputado “laranja”, Acácio Dias, o plano é um documento “de 100 páginas mas sem nada de concreto” e que não tem orçamentadas algumas das principais actividades que a Empresa desenvolve, nomeadamente a realização da Feira Medieval, em Agosto. “Será que o valor orçamentado é suficiente ou é a Câmara que vai pagar” pergunta o deputado, que diz não concordar com esta “política que desvirtua a actualidade da Empresa”. Segundo Acácio Dias, a autarquia tem vindo “ano após ano a cobrir os prejuízos da Empresa Municipal”, que considera “um apêndice da Câmara que deve ser removido”.

Já a deputada da CDU, Rosa Coutinho, afirma que “os números não mentem” e que, face a eles, a existência da mesma não faz sentido, devendo quem trabalha nela “estar na Câmara”.

Quanto ao Contrato Programa, já tinha sido discutido e aprovado na passada semana na reunião da autarquia, altura em que o presidente da Câmara, Dias Rocha, explicou que não novidade alguma. “Não alteramos nada, é o que temos feito nos últimos anos. São cerca de 35 mil euros para compensar entradas gratuitas” frisa, considerando, contudo, que a Empresa “tem de evoluir” pois “a pandemia já lá vai”, desejando voltar a atingir números de entradas nos museus idênticas ou superiores a 2019, altura em que mais de 100 mil entradas foram registadas. “A salvação do turismo, em Belmonte, é voltar a esses números e ultrapassá-los. Mas também precisamos de mais camas e de uma nova boa unidade hoteleira, que se queira sediar cá” frisa o autarca.

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