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Empresas têxteis da região deixam trabalhadores com salários em atraso

Quatro empresas têxteis do distrito estão a falhar com o pagamento dos salários aos seus trabalhadores, adiantou esta semana, em comunicado o Sindicato dos Trabalhadores do Setor Têxtil da Beira Baixa.

A Goucam, em Castelo Branco, está a ser acusada de ter apresentado insolvência em novembro, “não tendo pago o salário do mês de outubro às suas funcionárias, que ficaram no desemprego e só começaram a receber este apoio em dezembro de 2023” explica.

As trabalhadoras da empresa Unideco, em Penamacor, tinham o salário do mês de novembro e o subsídio de Natal em atraso e terão procedido ao envio de cartas para a suspensão do contrato por terem vencimentos em atraso. A Unideco, segundo o Sindicato, procedeu ao pagamento do montante referente ao mês de novembro e a 27 de dezembro “informou as trabalhadoras para, em janeiro, não se apresentarem a trabalho.” As mesmas “foram impedidas de entrar na firma e foram colocadas no desemprego, sem ser pago o valor do mês de dezembro e o subsídio de Natal” adianta ainda o Sindicato.

A Joalvi, sediada em Belmonte, não reabriu as portas em janeiro, não tendo apresentado insolvência, segundo o Sindicato, e “ficando a dever às funcionárias os salários dos meses de novembro, dezembro, subsídio de Natal e parte do subsídio de férias.”

A empresa Dalina, em Castelo Branco, terá informado as trabalhadoras que tinha apresentado insolvência, tendo estas apena recebido “uma declaração que as isentava de se apresentarem ao trabalho até que fosse declarada a insolvência.” O Sindicato vinca ainda que a gerência da Twintex, no Fundão, tinha reunido com as funcionárias em dezembro de 2022, apresentando-se como nova gerência desta firma.

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