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Espaço no cemitério de Manteigas começa a escassear

Há quem queira adquirir terreno para campas, mas há anos que a autarquia não vende. Flávio Massano lembra que este é um assunto sensível, e que a Câmara está a fazer levantamento de sítios onde há anos que ninguém é enterrado, antes de pensar num possível alargamento

“Um cemitério não pode andar sempre a ser alargado”. É esta a opinião pessoal do presidente da Câmara de Manteigas, Flávio Massano, sobre o cemitério de Manteigas, onde se tem registado alguma falta de espaço, o que levou a autarquia a não vender campas naquele espaço nos últimos anos.

O tema foi abordado na última reunião do executivo, a 5 deste mês, pelo vereador do PSD, Nuno Soares, que diz ter sido abordado por munícipes sobre a suspensão de vendas de terrenos, para sepulturas, no local. “As pessoas antes podiam comprar e hoje estão impedidas de o fazer. Quando poderá isso voltar a acontecer” perguntou o social-democrata, que adiantou ainda se existirá nesta altura a necessidade de um alargamento do cemitério da vila.

O presidente da Câmara reconhece que este é um assunto “sensível”, quando se fala de ter ali “os nossos ente-queridos”, mas um cemitério, defende, não pode andar constantemente a ser alargado. Por isso, a autarquia está a fazer o levantamento de campas onde, nos últimos 40 a 50 anos, não houve registo de qualquer enterro, de modo a libertar possíveis espaços. “É um processo que não está acabado, o de perceber quantas campas estão sem fio condutor, ou seja, que não passaram de pais para filhos, ou destes para outros familiares. O nosso cemitério até tem uma dimensão bastante interessante” explica Flávio Massano, que diz que só após este levantamento se poderá ponderar o alargamento.

De todo o modo, o autarca assegura que já falou com proprietários de terrenos à volta, com vista à aquisição de um possível espaço que pudesse dar mais lugares ao cemitério da vila. Porém, diz, os proprietários não querem vender um único artigo, ou seja, apenas o espaço que seria necessário. “Já falámos com alguns privados, e o que querem, é vender tudo. É um assunto sensível, mas temos que primeiro perceber que espaços temos devolutos antes de tomar uma decisão” frisa.

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