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Estrada 338 com prazo de intervenção alargado em mais quatro meses

Obras na via teriam que estar prontas até final do ano, mas prazo foi prolongado em mais quatro meses, algo que dá “mais segurança” à autarquia. Que prepara abertura de concurso público

Inicialmente, o prazo dado era até final do ano, para não se perderem apoios financeiros. Ou seja, a intervenção na estrada nacional 338, que liga Manteigas aos Piornos, teria que estar concluída em dezembro de 2023. Porém, segundo o presidente da Câmara de Manteigas, Flávio Massano, o prazo “foi prolongado em mais quatro meses”, ou seja, até abril/maio de 2024, sensivelmente daqui a um ano.

O anúncio foi feito na última reunião do executivo pelo autarca, quando questionado pelo vereador do PS, Tomé Branco, sobre o andamento deste processo. “Pensou-se no ajuste direto, para encurtar prazos, que eram apertados, e evitar o Tribunal de Contas. Mas o mais seguro era o prolongamento de prazo, o que nos foi assegurado. Vamos trabalhar agora para avançar com o concurso público” frisa Flávio Massano, que diz que esta é “uma forma mais segura” de avançar com o processo.

Recorde-se que em abril a Assembleia Municipal de Manteigas aprovou a alteração orçamental da autarquia para que candidatura pudesse avançar.  Em causa a obra de requalificação da estrada nacional 338, que liga Manteigas aos Piornos, que tem um custo total estimado em 4,5 milhões de euros, sendo que 3,9 terão um apoio de 90 por cento do Programa de Revitalização do Parque Natural da Serra da Estrela (PRPNSE), e a restante verba será, segundo o presidente da autarquia, Flávio Massano, assumida pelas Infraestruturas de Portugal, a “dona” da estrada.

Também em relação a este acordo, Massano descansou os vereadores. “Chegámos ao fim das conversações com a IP (Infraestruturas de Portugal). O acordo não estava conforme, pois deixava muita coisa à nossa responsabilidade, mas foi refeito e já nos disseram que o acordo está fechado” garante o presidente da Câmara de Manteigas. Lembre-se que a IP irá, segundo o autarca, assumir os cerca de 700 mil euros em falta.

Recorde-se que Flávio Massano já explicou, quer em reuniões do executivo, quer aos deputados municipais, que a intervenção terá sobretudo foco nas encostas para evitar a queda de pedras de grande dimensão, que durante nove meses impediu o trânsito naquela via, que hoje se processa de forma alternada, com recurso a semáforos. “Vamos trabalhar é nas encostas. A estrada está transitável. O que não permitia o trânsito era o desprendimento de pedras. Foi isso que o estudo do LNEC fez, identificar os troços para intervencionar. A intervenção não é na estrada. Claro que todos gostaríamos de ter uma estrada para o futuro, mas não vai haver alargamentos ou melhorias. É colocar barreiras de contenção, redes dinâmicas. Não é colocar novo alcatrão” esclareceu na altura o autarca, que lamentava o prazo “quase record” que tinha sido dado: nove meses, algo agora alterado.

O autarca disse na altura que ainda que não sabia se a intervenção obrigaria ao fecho da estrada durante alguns meses, sendo que, numa das reuniões do executivo, os vereadores da oposição pediram que tal, a acontecer, não seja em agosto, mês de maior visitação ao concelho.

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