No Tribunal da Covilhã, a retirada de diversos serviços de maior monta deixou os advogados da cidade de mãos a abanar. Quem o diz é o candidato à liderança da Ordem dos Advogados, Varela de Matos, 59 anos, que na passada semana esteve de visita não só à Covilhã, como à região, ouvindo as preocupações que os seus colegas lhe foram transmitindo.
Nascido no Alentejo, e a exercer advocacia há mais de 30 anos em Lisboa, Varela de Matos, que já em 2016 se tinha candidatado ao cargo, tem no distrito cerca de 50 advogados que apoiam a sua candidatura na qual promete tentar alterar algumas coisas no sector da justiça, no Interior. Local no qual, diz, os cidadãos estão afastados da justiça.
“Aqui, o esvaziamento do tribunal deixou os advogados da Covilhã sem trabalho. Houve um claro esvaziamento de competências, que além de obrigar os advogados a deslocarem-se a Castelo Branco e Fundão, os deixou apenas a fazer trabalho judiciário” frisa o candidato. Varela de Matos recorda que os casos de maior envergadura são julgados em Castelo Branco, e tudo o que tem a ver com a área comercial, no Fundão. “Houve uma clara retirada de serviços. Temos que fazer voltar ao tribunal da Covilhã os casos de maior peso” frisa, lembrando também que processos de partilhas, hoje, são quase sempre tratados em notariado.
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