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“Falta liderança regional face a Lisboa/Porto”

Curta com Luís Veiga, empresário

Como está o ramo hoteleiro na região?

Apenas posso responder pelo nosso grupo e pelos resultados do mesmo. As estimativas para este ano são animadoras com resultados mais satisfatórios do que em 2019. Por outro lado, é preocupante a situação do conflito no médio oriente face à importância do mercado israelita.

 

Quais os pontos fortes para a fixação de empresas?

Falando de turismo, a herança cultural, patrimonial e paisagística são claramente os pontos fortes que nos diferenciam positivamente face a outros destinos. Quanto à captação de investimento em geral, retirando um ou dois concelhos da Comunidade Intermunicipal (CIM), os restantes navegam à vista. Continuamos a apoiar projetos de baixo valor acrescentado e a instabilidade global actual vai levar a que novas empresas, que procuram deslocalizar com baixos custos, procurem a região.

 

E os pontos fracos?

Claramente a falta de liderança regional face ao ping-pong Lisboa/Porto. Nem sequer a nível das duas CIM se consegue definir uma estratégia comum. O caso da mobilidade no território é um exemplo.

 

Que soluções encontra?

Valorizar a diferenciação do nosso território com uma estratégia de comunicação agressiva online e offline vs produtos urbano e sol e mar. Em segundo lugar, uma colaboração estreita supramunicipal público-privada e a profissionalização do sector para convergirmos em produtividade. Numa perspectiva global, a constituição de uma agência de desenvolvimento regional.

 

De uma forma geral, como vê a Covilhã?

Um ecossistema que gira à volta da Universidade e da Medicina. Nada mais!

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