Os parques infantis recentemente requalificados foram há duas semanas vedados. Em resposta à oposição, o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, disse que o problema se prende com a ausência de placas informativas e que o município está a diligenciar para “ficar tudo em conformidade”.
O assunto foi introduzido por Pedro Farromba, vereador da coligação CDS/PSD/IL, que perguntou o motivo pelo qual os parques intervencionados nas últimas semanas estavam novamente encerrados, por determinação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), e quando estará o problema resolvido.
“Parece que faltam lá umas placas informativas”, transmitiu o presidente, segundo o qual os espaços têm “o material adequado”.
Em 2020 o presidente do município informou que a rede de parques infantis do concelho ia ser revista e adiantou que essa reorganização poderia implicar o desmantelamento de alguns e a melhoria ou construção de outros.
Em 2022 Vítor Pereira apontava que esse processo estivesse concluído até ao final do ano, o que não aconteceu.
Em 2023 o edil explicou o atraso em relação aos prazos previstos com “razões de natureza orçamental” e detalhou estar previsto incorporar o saldo de tesouraria de 2022 no Relatório e Contas de 2023 “e só aí se torna possível a definitiva resolução do problema”, justificou.
Em junho último o presidente anunciou que já estavam prontos os parques de Aldeia de São Francisco de Assis, Sobral de São Miguel, Casegas, Aldeia do Souto, Vale Formoso, Vila do Carvalho e Orjais, estavam em curso os do Jardim Público, o que se encontra junto ao Café Primor, o de Peraboa e do Tortosendo, quando faltavam os do Parque Duppigheim, na Boidobra, o do Largo da Estação, o do Jardim do Lago e um no Peso.
A requalificação dos 14 parques infantis representou um investimento superior a 300 mil euros, de acordo com o valor anunciado por Vítor Pereira.