A pandemia volta a inviabilizar, pela segunda vez, a realização da Feira de São Tiago, mas este ano a Câmara da Covilhã tem planeado um evento diferente dos moldes habituais, que vai assinalar o evento, numa semana em Julho durante a qual estão previstas várias iniciativas e concertos no espaço urbano da cidade, em simultâneo, para evitar a aglomeração de pessoas.
A informação foi adiantada pelo presidente, Vítor Pereira, e pelo vereador com o pelouro, José Miguel Oliveira, durante a reunião pública da autarquia da última sexta-feira, 21, depois de questionados pelo vereador Carlos Pinto sobre o assunto.
“Não vamos ter nos mesmos moldes”, adiantou Vítor Pereira. “Iremos fazer uma alusão, durante uma semana, com eventos que não ponham em causa a saúde pública e que nos permitam reviver esse momento alto dos nossos costumes e tradições”, acentuou o autarca, que reforçou não ser possível avançar para o certame no modelo habitual.
Para Carlos Pinto, eleito pelo Movimento De Novo Covilhã, “hesita em acompanhar” essa posição, por entender que a realização da feira devia ser vista como um “regresso à normalidade” e “um sinal da normalização da vida”, apostando num evento “com menos espectáculos, abrindo-a ao seu perfil mais mercante”.
Mostrando-se “sensível” ao ponto de vista da maioria, Carlos Pinto acrescentou que, embora compreenda, optaria por “abrir o espaço”.
José Miguel Oliveira enfatizou a vontade em organizar a feira e explicou ter sido tomada uma decisão “bastante ponderada, bastante pensada”.
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