A Câmara de Belmonte promove mais uma edição da “Festa das Luzes”, ou “Hanukkah” em hebraico, que assinala a libertação e purificação do Templo de Jerusalém e a revolta contra os selêucidas liderada por Matatias Macabeu e os seus cinco filhos, conforme está descrito no Antigo Testamento. “Após a libertação do Templo, verificou-se que só havia azeite suficiente para manter a chama eterna acesa por mais um dia. Contudo, a chama ardeu durante oito dias, o tempo necessário para se fazer e consagrar mais azeite para o Templo” explica a história desta tradição judaica.
Trata-se de uma festa marcada “pelo clima familiar e pela grande alegria” em que um candelabro de nove braços é usado, com o acender de uma vela por dia, “recordando os oito dias em que a chama ardeu milagrosamente.” O nono braço do candelabro, colocado no centro e o mais alto de todos, é o shamash, a vela que é usada para acender as restantes.”
No próximo domingo, 18, pelas 18 horas, é acesso o primeiro braço do candelabro há já alguns anos colocado junto à praça do Pelourinho, com a tradicional distribuição de bolos pela comunidade. Na segunda-feira, 19, é ligado o segundo braço e às 18 horas é lançado, no Museu Judaico, o livro “Os Belmonte- Uma família na Diáspora”, de José Figueiredo, chefe da equipa multidisciplinar da autarquia e simultaneamente provedor da Santa Casa da Misericórdia. No dia 20 há uma visita guiada ao Museu Judaico e até dia 26, diariamente, ligado mais um braço do candelabro.
