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Festival Internacional de fotografia alerta para o ambiente

“Há só uma terra”. É este o lema do primeiro Diafragma- Festival Internacional de Fotografia e Artes Visuais da Covilhã, promovido pela Câmara entre amanhã, sexta-feira, 14, e 6 de Junho, e que contará com trabalhos de mais de 80 artistas, de seis nacionalidades diferentes.

O evento esteve pensado para Setembro do ano passado, mas acabou por ser adiado devido à pandemia. “Mas tem lugar num ano muito importante, pelo facto de estarmos a terminar a nossa candidatura a Cidade Criativa do Design da UNESCO” frisa a vereadora da cultura na Câmara, Regina Gouveia, que vinca que a relação do homem com o ambiente estará no centro dos diversos trabalhos. “Serão 24 dias com diversas actividades, e que terão o seu término no dia 6 de Junho, com um concerto do pianista Hélder Bruno, na natureza” explica a autarca. O mesmo será, às 17 horas, no Parque de Merendas.

Estarão em evidência obras de 77 fotógrafos, uma vintena deles que expõem em diversos lugares a nível nacional, sendo a Tinturaria o espaço eleito para exposições físicas, já que algumas serão apenas “projecções” online (55). Há obras de fotógrafos portugueses, mexicanos, italianos, brasileiros, finlandeses e indianos.

Nélson Silva, de quem partiu a ideia para este festival, e que é o director artístico do mesmo, lembra que o tema em questão, da “defesa do ambiente e dos recursos terrestres” ganha hoje cada vez mais espaço em termos culturais, e que o evento não decorreu no ano passado pois “não fazia sentido” sem a participação das escolas, que devido à pandemia não podiam mostrar trabalho. Desta vez, na Biblioteca, estarão expostas obras de alunos da Campos Melo e da Quinta das Palmeiras. “Também queríamos de alunos da UBI, mas não tivemos resposta, pois aí ainda foi maior a dificuldade que a pandemia trouxe” frisa Nélson Silva, que enaltece a “diversidade” de obras que a iniciativa contempla. Regina Gouveia garante que, contudo, “a UBI será envolvida” no evento.

O director artístico acredita que o Diafragma tem “um programa diversificado e completo” e que “ninguém diria que é o primeiro festival que a Câmara promove, face à oferta e riqueza de fotógrafos que temos”. Regina Gouveia admite que o festival já tem “um âmbito internacional muito notório”, e que o orçamento, de cerca de 10 mil euros, é baixo face à oferta. “É mais baixo porque há muitos eventos online, senão não se conseguiria fazer com este valor” remata a vereadora.

(Notícia completa na edição papel)

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