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Festival junta 900 coralistas de cinco países no Fundão

Festival e Concurso Internacional de Coros decorre até domingo

São 23 coros, de cinco países e cerca de 900 cantores que até domingo vão passar pelo Festival e Concurso Internacional de Coros, promovido pela Câmara do Fundão e pela Associação Cultural da Beira Interior.

Depois do concerto de abertura na quarta-feira, do Coro Misto da Beira Interior & Coro Infantil da Beira Interior, marcado para as 20:30, no palco do Hotel Alambique, estavam previstos muitos outros espetáculos no Fundão, Alpedrinha e Castelo Novo.

Luís Cipriano, da Associação Cultural da Beira Interior, garantiu que o público “pode esperar qualidade, seja na vertente competitiva, seja no festival”, que contam com grupos de Portugal, Hungria, Estónia, Alemanha e Roménia.

O Festival e Concurso Internacional de Coros está na quinta edição, realiza-se desde 2014 no Fundão e a escolha “foi fácil”, depois de Luís Cipriano ter reunido em 2008 com a Meeting Music para trazer um concurso para Portugal e para o Interior do país. “Atendendo às características dos presidentes de câmara da altura, só o presidente Paulo Fernandes encaixava na inteligência necessária para se realizar um evento destes”, disse ao NC o maestro.

Luís Cipriano acentuou que o festival, além de uma oportunidade cultural importante para o Fundão, beneficia também da vertente económica e destacou o retorno financeiro, uma vez que “os coros pagam a totalidade da despesa inerente à sua presença neste evento”.

Segundo o maestro, em cima dos quatro palcos vai ser possível ouvir todo o tipo de música coral.

“No concurso existem várias categorias, que vão desde a música popular, a música sacra, o rock, etc. Nos concertos o programa é livre e passará pelo gosto dos maestros e, por certo, por vários estilos musicais”, mencionou Luís Cipriano.

Os participantes têm entre os sete e os 88 anos, “o que reflete que a música é transversal a todas as idades”.

Esta quinta-feira atuam na Igreja do Fundão o Knabenchor Unser Lieben Frauen Bremen, o Jubilate Leánykar Budapest, o Coro de Câmara da Madeira e o Orfeão de Castelo Branco e na sexta-feira o Kapellchor Unser Lieben Frauen Bremen, o Kammerkoor Helü, o Coro Relâmpago e o Coro Santa Joana.

Sábado os espetáculos são às 16:00 e na Igreja de Alpedrinha atuam o Coro do Orfeão da Covilhã, o Coro Legatto e o Coro de Câmara AdesbAcapella, na Igreja de Castelo Novo o CAEP Voices e o Coral Notas Livres e na Igreja do Fundão o Coro Infantil e Juvenil de Ourém e o Grupo Coral Magister.

O concerto de encerramento é sábado às 19:30, no Hotel Alambique, seguido do Concurso do Grande Prémio e da cerimónia de entrega de prémios.

No domingo atuam na Igreja do Fundão o Corul Callatis, o Orfeão de Portalegre e o Coro do Círculo Cultural Scalabitano.

Os coros vêm de vários pontos do país e Luís Cipriano manifesta a satisfação pela presença do Orfeão da Covilhã e do Orfeão de Castelo Branco, enquanto lamenta a ausência de coros de escolas de música da região.

Embora estejam presentes coros que têm maior projeção do que outros, o maestro ressalvou que, nestes eventos, um mais conceituado pode desiludir e um de quem não se espera tanto pode surpreender, pelo que “não há prognósticos, porque o palco é um local de conclusões, e nunca por antecipação”.

 

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