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Fogo que começou na Covilhã e passou para Manteigas ainda está activo

Continua activo o incêndio que deflagrou no sábado, cerca das três da manhã, no Garrocho, freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no concelho da Covilhã, e alastrou ontem para o concelho de Manteigas, distrito da Guarda, dizimando uma grande extensão de terreno no Parque Natural da Serra da Estrela, em especial, na zona do Vale Glaciar.

Esta manhã, estão 620 operacionais no terreno, já apoiados por meios aéreos, e por 188 viaturas, estando fechada ao trânsito a estrada nacional 338, que faz a ligação entre os Piornos e Manteigas, e que percorre, lado a lado, o Vale Glaciar.

Durante a tarde de ontem, três bombeiros foram retirados do teatro de operações por razão de “doença, queimadura e trauma”, tendo dois deles sido transportados para um hospital e outro recebido assistência num centro de saúde.

O Hotel Vila Galé Serra da Estrela foi também tarde evacuado por precaução, uma vez que poderia vir a estar na trajetória do incêndio, com os hóspedes a serem transferidos para unidades hoteleiras vizinhas.  Quem preferisse interromper a estadia na região e regressar a casa, terá direito a vouchers da cadeia hoteleira Vila Galé.

O fogo já dura há mais de dois dias e o seu combate tem sido dificultado pelo vento, e pela falta de acessos.

Ontem, o autarca de Manteigas, Flávio Massano, criticou a actuação de meios aéreos que, diz, deveriam ter estado em maior número e com descargas mais amiúdes. “No final do incêndio vamos ter que apurar o que é que aconteceu efectivamente, porque essa questão todos os manteiguenses estão a fazê-la, todas as pessoas que que aqui estão já a fizeram e temos que encontrar respostas claramente” disse à Renascença, lamentando que a faixa primária e o estradão de terra – que divide Manteigas do concelho de Covilhã – não tenha sido devidamente aproveitado para extinguir o fogo.

 

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