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Fundão tem estações meteorológicas que ajudam produtores a decidirem

Protocolo para partilha de informação foi assinado com a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro

Trocar informação para ter mais dados que possam ajudar os agricultores a tomarem as suas decisões. Foi essa a intenção para a celebração do protocolo entre o município do Fundão e a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC), no sábado, 7, que prevê a partilha dos elementos recolhidos pelas estações meteorológicas instaladas no concelho.

O Fundão tem esses equipamentos distribuídos por Alcongosta, Castelo Novo, Pêro Viseu e Capinha que, em tempo real, e através do portal do sistema Wisecorp, permite o acesso aos dados meteorológicos no território, agora fornecidos à DRAPC. Segundo o vereador com o pelouro, Pedro Neto, o protocolo vai permitir a troca de informação nos dois sentidos.

“Entendemos que devíamos ceder esta informação e complementar a informação da DRAPC, para que eles possam pegar nesses dados, tratar esses dados e disponibilizá-los aos nossos agricultores, de forma a capacitá-los, disseminando a informação que os vai ajudar a tomar as suas decisões”, sublinhou, ao NC, o vereador.

Segundo Pedro Neto, o acordo permite que também o município tenha acesso aos dados da DRAPC que possam ser úteis aos agricultores e investidores. “No fundo, é um documento que permite a troca de informação para ajudar o setor agrícola”, observa.

“Precisamos de mais informação, para os nossos agricultores poderem tomar melhores decisões. Este tipo de estação meteorológica dá indicações várias, como as temperaturas, mas também o número de horas de frio e um conjunto de dados que são fundamentais para aquilo que é hoje a agricultura”, salienta Pedro Neto, ao NC.

Segundo o vereador com o pelouro do Desenvolvimento Rural, Agricultura e Florestas, se o município conseguir fazer chegar esta informação “cada vez mais focada, cada vez mais pormenorizada aos agricultores, eles vão, com certeza, tomar melhores decisões, que lhes permitirão ter mais rentabilidade na sua exploração”.

Para o autarca, quanto mais escala o projeto tiver, “melhor será para o setor agrícola” e mostra-se aberto à colaboração com mais entidades.

“Sabemos que os dados na agricultura não ser uma vantagem competitiva muito grande no próximo século. Se nós conseguirmos capacitar os nossos agricultores a ter acesso a essa informação, trabalhá-la e poder atualizá-la, eles estarão muito mais adaptados para aquilo que o futuro lhes reserva”, acentua Pedro Neto.

O protocolo foi assinado no âmbito da II Feira de Inovação Agrícola do Fundão, que contou com cerca de 170 oradores, 180 expositores e equipamentos inovadores para o futuro do setor.

O vereador com o pelouro frisa terem sido apresentados equipamentos que acrescentam valor, muita troca de informação entre participantes e que o caminho é por aí.

“No futuro que pretendemos continuar a trazer novos projetos, novos equipamentos, mais empresas que tragam mais inovação para o território. Precisamos cada vez mais de ter as nossas empresas adaptadas para o futuro, precisamos que as nossas empresas possam incorporar a tecnologia, de forma a terem mais rentabilidade. Há mais espaço para conseguirmos inovar, para acrescentar valor e temos margem para crescer”, refere Pedro Neto.

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