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Garantido financiamento para requalificação da Escola Campos Melo

PRR cobre a totalidade dos 1,9 milhões de euros necessários para a intervenção

Falta a candidatura ser apreciada, no primeiro trimestre do ano, para depois se lançar o concurso público para a empreitada de requalificação da Escola Secundária Campos Melo, uma obra orçada em 1,9 milhões de euros, com financiamento garantido na totalidade através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), informou na sexta-feira, 12, o presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira.

O ministro da Educação, João Costa, deslocou-se na sexta-feira ao estabelecimento de ensino, na Covilhã, para participar numa cerimónia que assinalou os 140 anos da Escola Campos Melo e anunciar a disponibilidade da verba para avançar com a empreitada.

O presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, não se comprometeu com prazos e salientou que “o mais importante é que a obra se realize de forma ininterrupta”.

O governante deu os parabéns ao estabelecimento de ensino pelo “trabalho admirável” feito na escola ao longo dos anos e salientou a necessidade de “requalificação” das instalações, uma empreitada identificada como prioritária no âmbito do Pacto de Desenvolvimento da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela.

Segundo João Costa, o projeto é da responsabilidade do município, e está previsto, no âmbito das obras planeadas em 451 escolas financiadas a 100% pelo PRR, que a Escola Campos Melo seja uma das primeiras a ser intervencionada.

Isabel Fael, diretora da antiga Escola Industrial, manifestou-se satisfeita por receber uma “notícia há muito aguardada” de uma requalificação “prometida desde 2011, no âmbito da quarta fase da Parque Escolar”, posteriormente em 2019, aquando da transferência de competências para o município, e que foi “sucessivamente adiada”. “Pedimos este agendamento com a máxima brevidade”, apelou a diretora.

“Felizmente, agora conseguimos mobilizar as verbas, com o financiamento a 100% para autarquia, para que esta obra avance”, salientou o governante.

Segundo a diretora, o ideal seria as obras coincidirem com o período de férias, embora nada esteja ainda definido. Isabel Fael realça que os trabalhos incidem essencialmente no melhoramento “das condições interiores” de um edifício datado de 1912 e o mais recente de 1955, que foram sendo alvo de obras de manutenção, mas que precisam “de obras de fundo”.

Isabel Fael sublinhou a história de “uma instituição educativa única e pioneira”, fundada em 1884, e pediu também que o município termine os projetos dos dois Centros Tecnológicos Especializados (CTE), na área da indústria e da informática”.

De acordo com o ministro da Educação, a cada curso dos CTE corresponde um financiamento superior a um milhão de euros e esse investimento “visa dignificar o ensino profissional”.

A diretora destacou o papel da escola em “acolher, incluir e capacitar jovens e adultos de 35 nacionalidades” que procuram a Campos Melo para “desenvolverem competências pessoais, sociais e profissionais”.

O presidente da Associação de Estudantes, João Roque, acentuou que a unidade de ensino “continua a dar resposta às necessidades do presente e do futuro”.

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