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“Geringonça” na calha na União de Freguesias Covilhã/Canhoso

Um entendimento pós-eleitoral entre a coligação CDS/PSD/IL e a CDU está em aberto para a União de Freguesias da Covilhã e Canhoso, onde o PS venceu, mas com os mesmos seis eleitos que a lista liderada por José Horta. Miguel Fiadeiro, o eleito comunista, admite poder vir a ser “o fiel da balança”.

Pela oitava vez, o socialista Carlos Martins ganhou as eleições. As primeiras seis à então Junta de Freguesia da Conceição. Em 2017 foi eleito para a, entretanto, criada União de Freguesias Covilhã/Canhoso, pela primeira vez sem maioria absoluta, ficando a apenas 29 votos desse objectivo. Desta vez viu a votação em si cair e a segunda lista mais votada conquistar os mesmos seis eleitos e ter apenas menos 271 votos.

“Para mim não é um dado adquirido que o PS vá governar a cidade, mas não sou só eu que tenho uma palavra a dizer. O candidato da CDU, por várias vezes, convergiu com ideias que nós apresentamos. Agora, se isso vai ser suficiente para estar ao nosso lado na votação das mesmas, vamos ver”, disse José Horta, na noite de domingo.

Miguel Fiadeiro, o eleito da Coligação Democrática Unitária, salienta que, apesar de manter um representante, a força partidária “tem agora um poder negocial diferente” e mostra abertura para um eventual acordo com a direita, que não ponha em causa a governabilidade da freguesia.

“Uma governação com base num sistema de geringonça sem dúvida que é possível, só que tem de ser muito estudada. Temos de saber quais os lados que uma e outra força política estão dispostas a aceitar. Nós nunca vamos pôr em causa a governação da freguesia. Não fazemos política de terra queimada”, acentuou o eleito da coligação liderada pelos comunistas.

(Artigo completo na edição papel)

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