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GNR do Fundão vai funcionar junto ao Tribunal durante obras no Posto

Intervenção para a remodelação e ampliação das instalações deve começar “na primavera” e decorre até ao final de 2025 ou início de 2026

A requalificação do Posto da GNR do Fundão deve estar concluída “em 2025, na transição para 2026”, segundo o ministro da tutela, e o presidente do município, Paulo Fernandes, que prevê ter o concurso público lançado em outubro, adiantou que, durante o período de 15 a 17 meses em que decorrerem as obras, parte dos serviços da força de segurança ficarão a funcionar no “antigo edifício da Direção Regional de Agricultura”.

Alguns dos serviços serão deslocalizados para as instalações atrás do Tribunal do Fundão, enquanto outros terão de ficar dispersos durante o período da intervenção no Posto da GNR.

De acordo com Paulo Fernandes, “situações mais críticas”, como o armamento, terão de ser decididas em articulação com outros postos e destacamentos na região.

Ao que o NC apurou, as celas também ficarão fora da cidade enquanto decorrer a remodelação e ampliação da sede do Destacamento Territorial do Fundão da GNR.

“Está assegurado que durante este ano e meio iremos ter condições para o funcionamento cabal de uma função tão importante”, salientou hoje o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, após a assinatura do Contrato de Cooperação Interadministrativo para a intervenção no edifício, no valor de 1,6 milhões de euros, uma cerimónia que contou com a presença do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

“Vamos para a obra, porque já é tarde”, disse o ministro da tutela, para quem esta intervenção “pode contribuir para o desenvolvimento e para a coesão”, além de valorizar as condições de trabalho dos militares, “dignificar as condições para o exercício da sua atividade profissional”.

O presidente da autarquia antecipa, após o lançamento do concurso público e a aprovação no Tribunal de Contas, “no início da próxima primavera entrar em obra”.

Depois de ter enfatizado o “longo processo” e a intervenção “necessária e desejada”, Paulo Fernandes, manifestou satisfação por ver desbloqueada uma situação pela qual se esperava “há dezenas de anos e não trouxe prestígio nem reforçou a dignidade e a motivação dos militares.

O autarca salientou tratar-se de um edifício “estruturalmente muito danificado”, que aguarda por melhoramentos “há duas gerações”, e frisou ter sido dado o “passo definitivo” para que as instalações, na antiga cadeia do Fundão, se possam “transformar num posto adequado, moderno, com todas as condições”.

O financiamento para a obra, da responsabilidade da tutela, no valor global de 1,6 milhões de euros, será distribuído pelos próximos três anos, com um limite máximo de cerca de 156 mil euros este ano, acima de um milhão de euros em 2024 e cerca de 415 mil euros em 2025, verbas acrescidas de IVA.

O Destacamento Territorial da GNR do Fundão tem ao serviço cerca de 120 militares, cobre uma área de quase 1500 quilómetros quadrados e serve 130 localidades, segundo o presidente da autarquia.

Na cerimónia foi também assinado um memorando de entendimento entre o MAI e a Câmara do Fundão para alargar a bolsa de casas do município, destinadas a “mão de obra relevante para o concelho”, aos militares da GNR que prestem serviço no Destacamento, numa lógica de habitação a rendas acessíveis.

A autarquia assinou também um protocolo com os Serviços Sociais da GNR para permitir aos militares em funções no concelho e aos guardas-florestais acesso a benefícios sociais, como a utilização de refeitórios escolares, equipamentos desportivos, culturais e de lazer.

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